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http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/8577| Título : | A legalidade das greves atípicas : análise da greve virtual à luz da legislação trabalhista brasileira. |
| Autor : | Guimaraes, Maria Giulia |
| metadata.dc.contributor.advisor: | Alves, Amauri Cesar |
| metadata.dc.contributor.referee: | Fernandes, Giuliano Siqueira, Yuri Viana Nery de Alves, Amauri Cesar |
| Palabras clave : | Direito de greve Greve atípica Greve digital Direito do Trabalho Plataformas digitais. |
| Fecha de publicación : | 2025 |
| Citación : | GUIMARÃES, Maria Giulia. A legalidade das greves atípicas: análise da greve virtual à luz da legislação trabalhista brasileira. 2025. 47 f. Monografia (Graduação em Direito) - Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2025. |
| Resumen : | O presente estudo tem como objetivo analisar a legalidade das greves atípicas no Direito do Trabalho brasileiro, com foco na greve digital como forma emergente de resistência coletiva. A pesquisa parte da constatação de que os avanços tecnológicos e a reestruturação produtiva das últimas décadas alteraram significativamente as formas de organização laboral, provocando o surgimento de novas estratégias de mobilização, especialmente em contextos marcados pela informalidade e pela intermediação por plataformas digitais. A partir de uma abordagem jurídico-dogmática, o trabalho investiga os limites normativos e interpretativos do direito de greve, confrontando a definição clássica da Lei no 7.783/1989 com a previsão constitucional ampla do artigo 9o da Constituição Federal. São examinadas diversas modalidades de greve atípica — como a greve do zelo, a operação tartaruga e a greve digital — à luz dos princípios da liberdade sindical, da dignidade da pessoa humana e da proteção ao trabalho digno. O estudo também apresenta exemplos concretos, como o movimento “Breque dos Apps”, que evidenciam a relevância dessas formas de luta na era digital. Conclui-se que o ordenamento jurídico brasileiro deve reconhecer a legitimidade das greves atípicas, especialmente a virtual, como expressão contemporânea do exercício de direitos fundamentais, exigindo uma reinterpretação normativa que assegure efetividade à resistência coletiva no atual cenário de precarização do trabalho. |
| metadata.dc.description.abstracten: | This study aims to analyze the legality of atypical strikes under Brazilian Labor Law, focusing on the digital strike as an emerging form of collective resistance. The research is based on the recognition that technological advances and productive restructuring in recent decades have significantly transformed labor organization, giving rise to new mobilization strategies, especially in contexts marked by informality and digital platform intermediation. Using a legal-dogmatic approach, the study investigates the normative and interpretative limits of the right to strike, contrasting the traditional definition found in Law No. 7,783/1989 with the broader constitutional provision of Article 9 of the Federal Constitution. Various forms of atypical strikes — such as work-to-rule, go-slow operations, and digital strikes — are analyzed in light of the principles of union freedom, human dignity, and the right to decent work. The research also explores concrete examples, such as the “Breque dos Apps” movement, which highlight the relevance of these new forms of resistance in the digital age. The study concludes that the Brazilian legal system must recognize the legitimacy of atypical strikes, particularly digital ones, as a contemporary expression of the exercise of fundamental rights, requiring a normative reinterpretation to ensure the effectiveness of collective resistance in the current context of labor precarization. |
| URI : | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/8577 |
| Aparece en las colecciones: | Direito |
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