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Título : Se nosso trabalho não vale, que produzam sem nós : o direito de greve feminista no trabalho reprodutivo gratuito.
Autor : Vasconcelos, Alycia Hamacek
metadata.dc.contributor.advisor: Pereira, Flávia Souza Máximo
Faria, Márcia Fernanda Corrêa
metadata.dc.contributor.referee: Pereira, Flávia Souza Máximo
Faria, Márcia Fernanda Corrêa
Ribeiro, Tatiana de Souza
Corraide, Marco Túlio
Palabras clave : Direito do trabalho
Direito de greve
Trabalho reprodutivo
Greves interseccionais feministas
Fecha de publicación : 2022
Citación : VASCONCELOS, Alycia Hamacek. Se nosso trabalho não vale, que produzam sem nós : o direito de greve feminista no trabalho reprodutivo gratuito. 2022. 42 f. Monografia (Graduação em Direito) - Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.
Resumen : No contexto da atual crise da reprodução social e da reestruturação produtiva no capitalismo contemporâneo, os conceitos modernos de trabalho e de classe trabalhadora passam a ser insuficientes para abarcar todo ser social que desprende sua força laboral no tempo, gerando valor. Por conseguinte, o conceito de direito de greve também se torna incompleto, por ter sido idealizado visando uma classe homogênea, fabril e masculina. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho acadêmico é debater a (in)existência de um direito de greve para um grupo específico de trabalhadoras, que sequer são reconhecidas como tal. O trabalho reprodutivo gratuito é traduzido a partir de uma noção de ajuda, afeto e dever feminino, e, mesmo sendo basilar para o âmbito produtivo, ainda é afastado do status jurídico de trabalho. Do mesmo modo, as greves feministas ocorridas no espaço reprodutivo não são reconhecidas como direito, apesar de essenciais para a ressignificação e ampliação do direito de greve.
metadata.dc.description.abstracten: In the context of the current crisis of social reproduction and productive restructuring in contemporary capitalism, the modern concepts of work and the working class become insufficient to encompass every social being who spends his labor force in time generating value. Consequently, the concept of the right to strike also becomes incomplete, because it was conceived aiming at a homogeneous, male, factory class. In this sense, the objective of this academic work is to debate the (in)existence of a right to strike for a specific group of female workers, who are not even recognized as such. Free reproductive work is translated from a notion of help, affection, and feminine duty, and even though it is fundamental to the productive sphere, it is still kept away from the legal status of work. Likewise, the feminist strikes that take place in the reproductive space are not recognized as rights, despite being essential for the re-signification and expansion of the right to strike.
URI : http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5104
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