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Título: De Ângela Diniz à Mari Ferrer : a espetacularização da justiça e a impossibilidade do exercício do direito ao esquecimento como forma de vitimização perene da mulher.
Autor(es): Medeiros, Rachel de
Orientador(es): Morais, Flaviane de Magalhães Barros Bolzan de.
Soares, Yollanda Farnezes
Membros da banca: Morais, Flaviane de Magalhães Barros Bolzan de
Soares, Yollanda Farnezes
Lisbôa, Natália de Souza
Silva, Mariana Gonçalves de Souza
Palavras-chave: Processo penal
Vitimologia
Violência contra as mulheres
Espetacularização
Direito ao esquecimento
Revitimização
Data do documento: 2021
Referência: MEDEIROS, Rachel de. De Ângela Diniz à Mari Ferrer: a espetacularização da justiça e a impossibilidade do exercício do direito ao esquecimento como forma de vitimização perene da mulher. 2021. 59 f. Monografia (Graduação em Direito) - Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2021.
Resumo: Frente ao mundo hiper conectado, os panoramas de espetacularização da justiça e a negativa da compatibilidade do direito ao esquecimento dentro do nosso ordenamento jurídico, além dos números alarmantes de violência que vitimam mulheres dentro de um país essencialmente machista como o nosso, observamos como as formas de vitimização e revitimização se rearticularam diante dos novos panoramas introduzidos pela sociedade da informação. Esse trabalho busca compreender esses fenômenos de forma comparada e perceber suas consequências fáticas traçando paralelos e análises comparativas entre os casos Ângela Diniz e Mari Ferrer, tomando esses casos como uma forma de ilustrar os eventos que permeiam esses episódios. A pesquisa foi feita por meio de pesquisa bibliográfica sobre os temas centrais, além de análises tangenciais e comparativas dos julgamentos dos casos Ângela e Mari, estudo crítico dos veículos de propagação de informações analógicos e virtuais, que nos levaram a conclusão de que as formas de espetacularização se aprimoraram ao longo do tempo, de forma a dilatar o tempo do esquecimento, propiciando meios cada vez mais capazes de chegar a uma vitimização perene das mulheres vítimas dos tipos penais em exame.
Resumo em outra língua: Faced with the hyper-connected world, the panoramas of spectacularization of justice and the denial of the compatibility of the right to be forgotten within our legal system, in addition to the alarming numbers of violence that victimize women in an essentially sexist country like ours, we observe how the forms of victimization and re-victimization were rearticulated in the face of the new panoramas introduced by the information society. This work seeks to understand these phenomena in a comparative way and perceive their factual consequences by drawing parallels and comparative analyzes between the Ângela Diniz and Mari Ferrer cases, taking these cases as a way of illustrating the events that permeate these episodes. The research was carried out through bibliographical research on the central topics, in addition to tangential and comparative analyzes of the judgments of the Ângela and Mari cases, a critical study of the vehicles for propagating analogue and virtual information, which led us to the conclusion that the forms of spectacularization have improved over time, in order to extend the time of oblivion, providing means that are increasingly capable of reaching a perennial victimization of women victims of the criminal types under examination.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/3448
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