Use este identificador para citar ou linkar para este item:
                
    
    http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/8535| Título: | Territórios culturais da periferia de Ouro Preto : colocando os "fundos de bairro" no centro. | 
| Autor(es): | Fernandes, Vitória Marques | 
| Orientador(es): | Passos, Flora d'el Rei Lopes | 
| Membros da banca: | Passos, Flora d'el Rei Lopes Mascarenhas, Giselle Oliveira Guimarães, Kedison Geraldo Ferreira  | 
| Palavras-chave: | Espaços públicos Periferias Cultura popular  | 
| Data do documento: | 2025 | 
| Referência: | FERNANDES, Vitória Marques. Territórios Culturais da periferia de Ouro Preto: colocando os "fundos de bairro" no centro. 2025. 74 f. Monografia (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) - Escolas de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2025. | 
| Resumo: | A forma, a função e a evolução das cidades são diretamente influenciadas pelas práticas socioculturais que lhes conferem significado. Diante disto, esta pesquisa investiga a relação entre a cultura e a cidade em Ouro Preto, Minas Gerais, com foco na desigualdade de investimentos e invisibilidade entre as práticas socioculturais dominantes - concentradas no centro histórico da cidade, com foco na Praça Tiradentes - e as práticas periféricas - como o hip hop, as danças urbanas, as escolas de samba e o congado. A pesquisa se baseia na premissa de que a cidade, reconhecida como Patrimônio Mundial pela UNESCO, prioriza uma narrativa elitizada e turística, enquanto as expressões culturais periféricas são marginalizadas. A Praça Tiradentes é analisada como um espaço de poder e centralidade simbólica, palco de eventos grandiosos - financiados pelo poder público ou empresas privadas - enquanto os “fundos de bairro” - expressão trazida por artistas locais - abrigam manifestações culturais precárias de reconhecimento e apoio. Por meio de pesquisa bibliográfica, documental, entrevistas com representantes culturais e questionários com os moradores, o estudo evidencia a segregação socioespacial e a exclusão cultural de parte da comunidade na cidade. Dessa maneira, é urgente que se repense o modelo de gestão cultural de modo que a diversidade seja valorizada e o direito à cidade de todos seja garantido. | 
| Resumo em outra língua: | The form, function and evolution of cities are directly influenced by the sociocultural practices that give them meaning. In front of this, this research investigates the relationship between culture and the city of Ouro Preto, Minas Gerais, focusing on the inequality of investment and visibility between dominant sociocultural practices - concentrated in the city’s historic center, focusing on Tiradentes Square - and peripheral practices - such as hip hop, urban dances, samba schools, and congado (Afro-Brazilian cultural expression). The research is based on the premise that the city, recognized as a World Heritage Site by UNESCO, prioritizes an elitist and tourist-oriented narrative, while peripheral cultural expressions are marginalized. Tiradentes Square is analyzed as a space of power and symbolic centrality, hosting large-scale events funded by public authorities or private companies, while the “back ends of neighborhoods” - an expression used by local artists - host cultural manifestations that lack recognition and support. Through bibliographic and documentary research, interviews with cultural representatives, and questionnaires with residents, the study highlights socio-spatial segregation and the cultural exclusion of part of the community in the city. Thus, it is urgent to rethink the cultural management model so that diversity is valued and the right to the city is guaranteed for all. | 
| URI: | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/8535 | 
| Aparece nas coleções: | Arquitetura e Urbanismo | 
Arquivos associados a este item:
| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|---|
| MONOGRAFIA_TerritoriosCulturaisPeriferia.pdf | 20,25 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir | 
Os itens na BDTCC estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.
 