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Title: Estudo dos efeitos biológicos do terpeno ácido ursólico em linhagens tumorais.
Authors: Silva, Lídia Walter de Paula e
metadata.dc.contributor.advisor: Silva, Glenda Nicioli da
metadata.dc.contributor.referee: Branquinho, Renata Tupinambá
Reis, Adriana Cotta Cardoso
Silva, Glenda Nicioli da
Keywords: Ácido ursólico
Bexiga - câncer
Ovário - tumores
Antimetabólitos
Issue Date: 2025
Citation: SILVA, Lídia Walter de Paula e. Estudo dos efeitos biológicos do terpeno ácido ursólico em linhagens tumorais. 2025. 39 f. Monografia. (Graduação em Farmácia) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2025.
Abstract: Os cânceres de bexiga e de ovário são neoplasias de alto custo para o sistema de saúde, devido a sua alta incidência, mortalidade e a dificuldade de diagnóstico nos estágios iniciais da doença. Apesar da alta prevalência dessas neoplasias no Brasil e no mundo, os protocolos quimioterápicos atuais envolvem a combinação de fármacos que ainda causam inúmeros efeitos tóxicos aos pacientes. O prejuízo à adesão e ao sucesso da terapia tem impulsionado estudos de novas alternativas terapêuticas. Nos últimos anos, compostos bioativos de origem vegetal tem sido alvo de pesquisas, que objetivam o desenvolvimento de um fármaco com maior especificidade e menores efeitos adversos para o tratamento do câncer. O ácido ursólico é um composto que pode ser obtido de diversos vegetais e frutas, com propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e antitumorais. Entretanto, estudos que avaliam o potencial do ácido ursólico em linhagens tumorais de bexiga e de ovário de alto grau ainda são escassos. Este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos do ácido ursólico em células do carcinoma de bexiga e de ovário, por meio dos testes de citotoxicidade (XTT), sobrevivência clonogênica, ensaio de cicatrização de feridas, morfologia celular e análise in silico. Os resultados deste estudo demonstraram redução expressiva da viabilidade celular de 51-75% na linhagem J82 (IC50 = 9,27 ± 1,75 µM) e 49-65% na TOV-21G (IC50 = 19,16 ± 1,58 µM). A capacidade de formação de colônias foi afetada, principalmente na linhagem derivada do câncer de ovário, em que todas as concentrações demonstraram redução da proliferação. Além disso, o tratamento com ácido ursólico afetou a capacidade de migração celular e causou alterações morfológicas sugestivas de morte celular em ambas as linhagens testadas. Nesse sentido, nosso estudo demonstrou que o ácido ursólico apresentou efeito antiproliferativo nas linhagens tumorais de bexiga e de ovário testadas, tornando-se uma potente alternativa terapêutica.
metadata.dc.description.abstracten: Bladder and ovarian cancer are neoplasms that impose a significant financial burden on healthcare systems due to their high incidence, mortality, and the complexity of diagnosing them in the early stages of the disease. Despite the high prevalence of these neoplasms in Brazil and worldwide, current chemotherapy protocols involve a combination of drugs that still cause numerous toxic effects to patients. This has led to a need for exploration of novel therapeutic alternatives, given the adverse impact on adherence and the efficacy of treatment. In recent years, there has been a focus on bioactive compounds of plant origin, with the aim of developing drugs with greater specificity and fewer adverse effects for the treatment of cancer. Ursolic acid, a naturally occurring compound found in various fruits and vegetables, has been shown to possess anti-inflammatory, antioxidant, and antitumor properties. However, studies evaluating the potential of ursolic acid in high-grade bladder and ovarian tumor cell lines are still scarce. The objective of this study was to assess the effects of ursolic acid on bladder and ovarian carcinoma cells employing a range of methodologies, including XTT assays, clonogenic survival tests, wound healing assays, cell morphology analysis, and in silico analysis. The findings of this study demonstrated a substantial decline in cell viability, ranging from 51% to 75% in the J82 strain (IC50 = 9.27 ± 1.75 µM) and from 49% to 65% in TOV-21G (IC50 = 19.16 ± 1.58 µM). The formation of colonies was found to be particularly impacted, particularly in the ovarian cancer lineage, where a decline in proliferation potential was observed across all concentrations. Furthermore, treatment with ursolic acid led to alterations in cell migration capacity and the induction of morphological changes indicative of cell death in both lineages examined. Consequently, the present study demonstrated that ursolic acid exerts an antiproliferative effect on bladder and ovarian tumor cell lines, establishing it as a promising therapeutic alternative.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7967
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