Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7820
Título : “Estamos prontas para a vida!” : uma crítica à repressão frelimista aos ritos de iniciação.
Autor : Miranda, Luíza Moreira
metadata.dc.contributor.advisor: Lopes, Ana Mônica Henriques
metadata.dc.contributor.referee: Mata, Giulle Adriana Vieira da
Fonseca, Janete Flor de Maio
Zamba, Lísia de Lurdes
Lopes, Ana Mônica Henriques
Palabras clave : Ritos de iniciação
Infância - maturidade
África
Fecha de publicación : 2025
Citación : MIRANDA, Luíza Moreira. “Estamos prontas para a vida!” uma crítica à repressão frelimista aos ritos de iniciação. 2025. 57 f. Monografia (Graduação em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2025.
Resumen : A presente pesquisa traz uma crítica à repressão feita pela Frente de Libertação Moçambicana aos ritos de iniciação realizados pelos povos do norte de Moçambique para levantar um questionamento sobre as escolhas ideológicas feitas por políticos africanos e as suas consequências para o povo, extrapolando a crítica, então, à Academia e a forma de se escrever História. Os ritos de iniciação, que são praticados pelos WaYao, WaMakua, WaMakonde e WaLomwé (a partícula Wa- significando “povo”) para difundir conhecimentos tradicionais e como símbolo da transição entre a infância e a vida adulta, foram fortemente censurados tanto por colonialistas como por revolucionários com base em ideologias e valores ocidentais. Questionamos as razões apresentadas pelo movimento revolucionário para tentar erradicar a prática, demonstrando que os argumentos utilizados não se sustentam pela lógica, restando apenas razões morais-religiosas e etnocêntricas para sua supressão. Com base nas críticas de Oyèrónkẹ Oyěwùmí e Paulin J. Hountondji, pontuamos a necessidade de produzir e aplicar epistemologias e paradigmas endógenos a África tanto nas produções historiográficas quanto políticas.
metadata.dc.description.abstracten: This research focuses on the repression carried out by the Frente de Libertação Moçambicana (Mozambican Liberation Front) against initiation rites performed by the peoples of northern Mozambique to raise questions about the ideological choices made by African politicians and their consequences for the people, extrapolating the criticism to the Academy and the way History is written. The initiation rites, which are practiced by the WaYao, WaMakhua, WaMakonde and WaLomwé (the particle Wa- symbolizing “people”) to disseminate traditional knowledge and as a symbol of the transition between childhood and adulthood, were heavily censored by both colonialists and revolutionaries based on Western ideologies and values. We question the reasons presented by the revolutionary movement to try to eradicate the practice, demonstrating that the arguments used are not supported by logic, leaving only moral-religious and ethnocentric reasons for their suppression. Based on the criticisms of Oyèrónkẹ Oyěwùmí and Paulin J. Hountondji, we highlight the need to produce and apply epistemologies and paradigms endogenous to Africa in both historiographical and political productions.
URI : http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7820
metadata.dc.rights.license: Este trabalho está sob uma licença Creative Commons BY-NC-ND 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/?ref=chooser-v1).
Aparece en las colecciones: História - Bacharelado

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
MONOGRAFIA_EstamosProntasVida.pdf1,78 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.