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Título: Mecânica celeste na gravitação newtoniana à G variável.
Autor(es): Escorcio, Felipe dos Santos
Orientador(es): Velten, Hermano Endlich Schneider
Membros da banca: Velten, Hermano Endlich Schneider
Gomes, André Herkenhoff
Brizola, Armando de Oliveira
Palavras-chave: Isaac Newton
Mecânica celeste
Gravitação
Astrofísica
Relatividade - física
Data do documento: 2024
Referência: ESCORCIO, Felipe dos Santos. Mecânica celeste na gravitação newtoniana à G variável. 2024. 64 f. Monografia (Graduação em Física) - Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2024.
Resumo: A construção de uma nova teoria relativística da gravitação que não desconsidere por completo a validade da teoria relativística de Einstein, apresenta-se como uma alternativa viável ao considerarmos a necessidade de resolver problemas inerentes à mecânica celeste, à cosmologia e à gravitação quântica. O último século tem sido palco do surgimento contínuo de várias teorias gravitacionais com tais propósitos em sua essência, sendo a teoria de Brans-Dicke uma forte candidata nesse aspecto. O trabalho de Brans-Dicke busca fundamentar a adição de um campo escalar nas equações de campo da relatividade geral, recuperando por completo a interpretação de Mach da gravitação [1]. No entanto, a teoria de Brans-Dicke pressupõe a existência de uma constante gravitacional G variável, na qual a variação de G está intrinsecamente ligada ao campo escalar correspondente. O formato dessa variação, associado à constante de acoplamento, não é uma característica inerente ao formalismo em si, mas definido apenas com o intuito de satisfazer as condições esperadas. Dentro desse cenário, o presente trabalho procura demonstrar os mecanismos utilizados para a construção de uma nova formulação teórica, na qual a variação da constante gravitacional G seja derivada de maneira natural por meio da lagrangiana proposta na Referência [2]. Anexamos na sequência o artigo publicado com essa finalidade, onde é apresentada a proposta para a força gravitacional modificada, com a qual analisamos a expressão obtida para o avanço do periélio e a utilizamos para restringir o único parâmetro livre existente na teoria. Além disso, demonstramos que não há impacto significativo no limite de Roche em comparação com resultados bem conhecidos na mecânica celeste, mostrando que a nova lei de força obtida não afeta os valores observacionais, para os quais a mecânica newtoniana é uma boa aproximação.
Resumo em outra língua: The construction of a new relativistic theory of gravitation that does not completely disregard the validity of Einstein’s relativistic theory presents itself as a viable alternative when considering the need to address inherent problems in celestial mechanics, cosmology, and quantum gravity. The last century has witnessed the continuous emergence of various gravitational theories with such purposes at their core, with the Brans-Dicke theory being a strong contender in this regard. The work of Brans-Dicke aims to justify the addition of a scalar field in the field equations of general relativity, fully recovering Mach’s interpretation of gravity [1]. However, the Brans-Dicke theory presupposes the existence of a variable gravitational constant G, where the variation of G is intrinsically linked to the corresponding scalar field. The specific form of this variation, associated with the coupling constant, is not an inherent feature of the formalism itself but is defined solely to satisfy the expected conditions. Within this framework, the present work seeks to demonstrate the mechanisms used to construct a new theoretical formulation in which the variation of the gravitational constant G is naturally derived through the Lagrangian proposed in Reference [2]. Following this, we attach the published article with this purpose, presenting the proposal for the modified gravitational force. We analyze the obtained expression for the advance of the perihelion and use it to constrain the only free parameter existing in the theory. Furthermore, we demonstrate that there is no significant impact on the Roche limit compared to well-known results in celestial mechanics, showing that the newly obtained force law does not affect observational values, for which Newtonian mechanics is a good approximation.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/6518
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