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Título : A modelagem física de uma zona de cisalhamento compressiva cortada por uma zona transpressiva, empregando-se diferentes materiais analógicos - o exemplo do feixe de zonas de cisalhamento Manhuaçu - Santa Margarida, Orógeno Araçuaí.
Autor : Lopes, Stéphany Rodrigues
metadata.dc.contributor.advisor: Gomes, Caroline Janette Souza
Gonçalves, Leonardo Eustáquio da Silva
metadata.dc.contributor.referee: Gomes, Caroline Janette Souza
Fonseca, Marco Antônio
Zanon, Marcela Lopes
Palabras clave : Modelagem física
Geologia estrutural
Areia
Cristais
Fecha de publicación : 2017
Citación : LOPES, Stéphany Rodrigues. A modelagem física de uma zona de cisalhamento compressiva cortada por uma zona transpressiva, empregando-se diferentes materiais analógicos - o exemplo do feixe de zonas de cisalhamento Manhuaçu - Santa Margarida, Orógeno Araçuaí. 2017. 66 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2017.
Resumen : O presente estudo, de modelagem física analógica, visou dar continuidade aos projetos de Iniciação Científica da autora, que foram baseados nos trabalhos de Gonçalves et al. (2012) e Gouvêa (2014), que, por sua vez, se basearam no trabalho de doutorado de Teixeira-Silva (2010), que interpretou o Feixe de Zonas de Cisalhamento Manhuaçu-Santa Margarida, na porção meridional do Cráton São Francisco, região sul do Orógeno Araçuaí, como uma zona de empurrão mergulhante para leste, parcialmente rotacionada para a vertical na sua porção sudeste, de direção NE, tornando a sua movimentação reversa dextral a direcional dextral. No entanto, estas modelagens físicas foram realizadas em uma única fase de deformação compressiva e não geraram os resultados esperados. Desta forma, analisou-se no presente estudo um aspecto diferente daquele abordado anteriormente: simulou-se a situação de zonas de cisalhamento compressivas que transicionam a zonas transpressivas considerando-se duas etapas consecutivas de deformação. Foram desenvolvidos nove modelos experimentais, em duas sequências: a primeira, só com uma fase de deformação, compressiva, e, a segunda, com uma de compressão seguida por outra de transpressão. As principais variáveis dos experimentos foram o material analógico empregado (areia e uma mistura de areia com cristais de mica) e o tipo de descolamento basal (rúptil ou dúctil). Na caixa de experimentos, de 30 cm de comprimento por 32 cm de largura, introduziu-se, em sua porção nordeste um recorte de papel cartão, com 0,4 cm de espessura, cuja borda leste simulava uma descontinuidade, que, durante a encurtamento progressiva, daria origem a uma zona de empurrão. Ao final da deformação, os experimentos foram umedecidos com água e cortaram-se perfis paralelos à direção do encurtamento ou transversais à zona transpressiva, para a interpretação. Os experimentos confirmaram que é interessante empregar a mistura de areia com cristais de mica, em modelos físicos, quando se pretende simular feições levemente plásticas (rúpteis-dúcteis). A mistura gerou, em perfil, dobras arredondadas no bloco do teto de falhas de cavalgamento, nenhum retroempurrão e causou um arrasto dos horizontes guias, ao longo de zonas de cisalhamentos, em planta. A presença de uma camada basal de silicone nos experimentos montados com a areia pura e com a mistura de areia com cristais de mica, simulando uma zona de cisalhamento dúctil na crosta rúptil, produziu rejeitos ligeiramente maiores das falhas, mas não gerou feições plásticas. Desta forma, somente a mistura areia com cristais de mica provou constituir um material analógico relevante para a simulação de deformações rúpteis-dúcteis. xxii No entanto, demonstrou-se, ainda, que o comportamento da mistura de areia com cristais de mica não é suficientemente plástica para causar uma possível rotação à vertical de falhas de empurrão por uma fase deformativa, mais nova, transpressiva, como propõem Teixeira et al. (2009). Em 3D, a segunda fase de deformação produziu nos presentes experimentos uma estrutura em flor positiva, local, sem modificar os ângulos de mergulho das falhas pré-existentes. Assim, sugere-se para a tese de Teixeira et al. (2009), sobre o Feixe de Zonas de Cisalhamento Manhuaçu-Santa Margarida (Faixa Araçuaí), da rotação de falhas de empurrão (baixo ângulo) para falhas direcionais (alto ângulo), condições de níveis crustais profundos, dúcteis, como sugerem também Alkmim et al. (2006).
URI : http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/520
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