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Título: Violência e morte nas lutas sociais : o MST no contexto de criminalização social.
Autor(es): Silva, Kinndely Lorrane Couto
Orientador(es): Bertollo, Kathiuça
Membros da banca: Bertollo, Kathiuça
Souza, Carina de
Palavras-chave: Agricultura - aspectos sociais
Conflito social
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - Brasil
Data do documento: 2021
Referência: SILVA, Kinndely Lorrane Couto. Violência e morte nas lutas sociais: o MST no contexto de criminalização social. 2021. 82 f. Monografia (Graduação em Serviço Social) - Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2021.
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo geral analisar a criminalização vivenciada pelo MST a fim de evidenciar a repressão, violência e mortes ocorridas no campo. O MST conquistou um espaço de luta importante e é um dos primeiros e maiores movimentos sociais do Brasil e da América Latina. Apesar de ser um movimento autônomo e organizado, isto é, com base social expressiva e com programática de atuação, é fortemente criminalizado pelo Estado e pela mídia, a fim de que os atos de resistência sejam contidos, deturpados e divulgados de forma tendenciosa, isto é, a favor dos donos das propriedades ocupadas, que em sua maioria são terras improdutivas. As ações do movimento são majoritariamente caracterizadas como “atos de vandalismo” e tratadas como ‘caso de polícia’. Em conjuntura tão repressiva como a historicamente vivenciada no Brasil, o MST assume uma postura defensiva. Nesse sentido, a realização das ocupações é a principal forma de acesso à terra e de luta contra a hegemonia do capital, primordialmente contra o latifúndio, a concentração de grandes áreas de terra nas mãos de poucas pessoas ou grupos econômicos. Assim, é de extrema urgência que ocorra uma reflexão e questionamento acerca desses processos de criminalização das lutas sociais no campo. Esta pesquisa bibliográfica e documental explicitará a repressão, violência e mortes ocorridas no campo, especificamente, que o MST tem vivenciado na última década (2010 a 2020).
Resumo em outra língua: The present work has as general objective to analyze the criminalization experienced by the MST in order to evidence the repression, violence and deaths that occurred in the countryside. The MST conquered an important space for struggle, it is one of the first and largest social movements in Brazil and Latin America. Despite being an autonomous and organized movement, that is, with an expressive social base and programmatic action, it is heavily criminalized by the State and the media, so that acts of resistance are contained, distorted and disseminated in a biased way, this it is in favor of the owners of the occupied properties, which are mostly unproductive land. The movement's actions are mostly characterized as "acts of vandalism" and treated as a 'police case'. In a situation as repressive as the one historically experienced in Brazil, the MST assumes a defensive posture. In this sense, the carrying out of occupations is the main form of access to land and the fight against the hegemony of capital, primarily against the latifundium, the concentration of large areas of land in the hands of a few people or economic groups. Thus, it is extremely urgent that there be a reflection and questioning about these processes of criminalization of social struggles in the countryside. This bibliographical and documentary research will explain the repression, violence and deaths that occurred in the countryside, specifically, that the MST has experienced in the last decade (2010 to 2020).
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/3319
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