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Título: Avaliação das condições higiênico-sanitárias no preparo das refeições em hotéis e pousadas das cidades de Ouro Preto e Itabirito - MG.
Autor(es): Cardoso, Amanda Leão
Orientador(es): Neves, Érica Granato Faria
Cunha, Simone de Fátima Viana da
Membros da banca: Neves, Érica Granato Faria
Cunha, Simone de Fátima Viana da
Santos, Eleonice Moreira
Palavras-chave: Alimentos - preparo - inspeção
Hotéis - Ouro Preto - MG
Hotéis - Itabirito - MG
Manipuladores - mecanismos
Data do documento: 2020
Referência: CARDOSO, Amanda Leão. Avaliação das condições higiênico-sanitárias no preparo das refeições em hotéis e pousadas das cidades de Ouro Preto e Itabirito - MG. 2020. 43 f. Monografia (Graduação em Ciências e Tecnologia de Alimentos) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2020.
Resumo: Devido à grande quantidade de turistas que visitam a região dos Inconfidentes, é possível encontrar nas cidades de Ouro Preto e Itabirito inúmeros hotéis e pousadas onde é realizado o preparo de alimentos que são servidos nas refeições. Uma das consequências mais graves do processamento inadequado dos alimentos é a possível ocorrência de doenças de origem alimentar. Nesse contexto, em função dos problemas de saúde que surgem pelo consumo de alimentos que são produzidos em desacordo com a legislação vigente, este estudo teve como objetivo avaliar o cumprimento as Boas Práticas de Fabricação e a Segurança Alimentar das refeições produzidas no setor de hotéis e pousadas das cidades de Ouro Preto e Itabirito – MG. Primeiramente, foi realizada a identificação do universo de hotéis e pousadas localizados nesses municípios. Após a identificação, todos os estabelecimentos foram convidados a participar da pesquisa por meio do envio de carta convite via e-mail e também por ligações telefônicas. Para avaliação das condições higiênico-sanitárias e estrutura física dos estabelecimentos foi elaborado um questionário estruturado com perguntas fechadas, cobrindo dados técnicos relevantes sobre as condições de preparo dos alimentos. Após elaboração dos questionários, os estabelecimentos que aceitaram participar da pesquisa foram contatados para o agendamento de entrevistas e avaliação “in loco” das condições físicas e higiênicosanitárias. Os dados obtidos dos questionários foram inseridos em planilhas eletrônicas, com tabulação de todas as questões, no programa estatístico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences). Após análise dos questionários observou-se que nos meios de hospedagem da cidade de Ouro Preto, 22,22% dos manipuladores de alimentos femininos relataram utilizar algum acessório durante a manipulação, já os manipuladores do gênero masculino disseram não utilizar. Em relação a frequência com que ocorre a adoção do controle químico, 9,09% dos estabelecimentos responderam realizar uma vez por ano; 54,55% realizaram de 3 em 3 meses, 9,09% de 4 em 4 meses; 9,09% de acordo com a necessidade e 18,18% dos funcionários entrevistados não souberam responder. Sobre a troca de uniforme, apenas 63,64% dos manipuladores relataram trocá-los todos os dias. Quando foram questionados sobre conversar ou cantar durante a manipulação, observouse que os manipuladores com faixa etária superior a 50 anos não conversam durante o preparo dos alimentos, enquanto manipuladores mais jovens gostam de conversar e cantar. Em relação aos estabelecimentos de Itabirito, todos os manipuladores do gênero feminino relataram utilizar algum acessório durante a manipulação, já os manipuladores do sexo masculino disseram não utilizar. Em relação a frequência com que ocorre a adoção docontrole químico, em 20% o processo era realizado uma vez a cada seis meses, 20% uma vez por ano, 20% nunca realiza e 40% disseram realizar a cada três meses. Sobre a troca de uniforme, 80% dos manipuladores relataram trocá-los dos os dias. Quando foram questionados sobre conversar ou cantar durante a manipulação, observou-se que os manipuladores com faixa etária superior a 60 anos conversam durante o preparo dos alimentos, enquanto manipuladores mais jovens não gostam de conversar e cantar. Após avaliação dos dados concluímos que é necessário e imprescindível que os hotéis e pousadas invistam em capacitações periódicas para os envolvidos no preparo das refeições, para que seus manipuladores estejam sempre atualizados e treinados. Mudanças de hábitos dos manipuladores são necessários para ofertar alimentos íntegros e seguros para os seus clientes.
Resumo em outra língua: Due to the large number of tourists visiting the region of the Inconfidentes, it is possible to find in the cities of Ouro Preto and Itabirito innumerable hotels and inns where the preparation of food that is served at meals is carried out. One of the most serious consequences of improper food processing is the possible occurrence of foodborne illnesses. In this context, due to the health problems that arise from the consumption of food that is produced in disagreement with current legislation, this study aimed to assess compliance with Good Manufacturing Practices and Food Safety for meals produced in the hotel and restaurant sector. hostels in the cities of Ouro Preto and Itabirito - MG. First, the universe of hotels and inns located in these municipalities was identified. After identification, all establishments were invited to participate in the survey by sending an invitation letter via e-mail and also by telephone calls. To assess the hygienic-sanitary conditions and physical structure of the establishments, a structured questionnaire with closed questions was prepared, covering relevant technical data on the conditions of food preparation. After preparing the questionnaires, the establishments that agreed to participate in the research were contacted to schedule interviews and assess "in loco" the physical and hygienicsanitary conditions. The data obtained from the questionnaires were inserted in electronic spreadsheets, with tabulation of all questions, in the statistical program SPSS (Statistical Package for the Social Sciences). After analyzing the questionnaires, it was observed that in the lodging facilities in the city of Ouro Preto, 22.22% of female food handlers reported using some accessory during handling, while male handlers said they did not use it. Regarding the frequency with which the adoption of chemical control occurs, 9.09% of the establishments answered to do it once a year; 54.55% performed every 3 months, 9.09% every 4 months; 9.09% according to the need and 18.18% of the interviewed employees did not know how to answer. Regarding changing uniforms, only 63.64% of handlers reported changing them every day. When asked about talking or singing during manipulation, it was observed that handlers over the age of 50 do not talk while preparing food, while younger handlers like to talk and sing. Regarding the Itabirito establishments, all female handlers reported using some accessory during handling, while male handlers said they did not use it. Regarding the frequency with which the adoption of the chemical control, in 20% the process was performed once every six months, 20% once a year, 20% never performed and 40% said they performed every three months. About changing uniforms, 80% of handlers reported changing them every day. When asked about talking or singing during manipulation, it was observed that handlers over the age of 60 talk during food preparation, while younger handlers do not like to talk and sing. After evaluating the data, we concluded that it is necessary and essential that hotels and inns invest in periodic training for those involved in preparing meals, so that their handlers are always up to date and trained. Changing habits of handlers are necessary to offer healthy and safe food to their customers.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2934
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