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http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7895
Título: | Cárcere e materialidade : o poder punitivo no Brasil. |
Autor(es): | Campos, Alice Ferreira |
Orientador(es): | Vilani, Sara Martins de Araújo |
Membros da banca: | Siqueira, Bruno Sérgio de Souza Vilani, Sara Martins de Araújo Roza, Isis Silva |
Palavras-chave: | Cárcere brasileiro Poder -ciências sociais Prisões Prisões - Brasil |
Data do documento: | 2024 |
Referência: | CAMPOS, Alice Ferreira. Cárcere e materialidade: o poder punitivo no Brasil. 2024. 56 f. Monografia (Graduação em Serviço Social) - Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2024. |
Resumo: | Este trabalho de conclusão de curso estuda o poder punitivo estatal através do sistema carcerário. Para tal, foram utilizadas pesquisas bibliográficas e documentais analisadas com o método histórico dialético. Este documento foca no primeiro capítulo nos surgimentos das prisões modernas na Europa e no Brasil, caracterizadas pela apropriação do trabalho forçado. Nesse continente, os Estados no século XV e XVI priorizam as demandas da inédita burguesia, culminando no processo de Acumulação Primitiva e início do capitalismo - nesse contexto, os castelos monárquicos são apropriados para a função punitiva. No Brasil, no mesmo período, africanos e indígenas eram explorados além da estrutura estatal e as punições violentas eram realizadas por aqueles que se diziam seus donos. Por isso, há poucas expressões de cárcere no período colonial. No século XX, a modernização capitalista provocou a construção de presídios celulares, importando as vivências estrangeiras, assim como suas ideologias. No segundo capítulo, são apresentadas as condições materialistas atuais dos presídios brasileiros, com base no Relatório de Informações Penais (Relipen). É concluído que esse sistema reproduz o racismo histórico brasileiro - aprisionando em sua maioria pessoas negras - apresenta péssimas condições estruturais que põe às vidas encarceradas em risco e é um modelo de punição direcionado à repreender a classe trabalhadora. |
Resumo em outra língua: | This undergraduate thesis studies the statel’s punitive power through the prison system. Therefore, it was used the dialectical historical method for bibliographic and documental research. This paper focuses in the first chapter on the modern jail’s inception in Europe and in Brazil, both characterized by forced labor appropriation. In this continent, the States in XV and XVI centuries prioritized the new bourgeoisie’s requests, resulting in the process of Primitive Accumulation and the beginning of capitalism - in this context, the monarch castles were appropriated for punitive function. In Brazil, in the same era, Africans and indigenous people were exploited furthermore beyond the state’s sphere and violent punitions were executed by those whom claimed to be their owners. Hence, there are few jails's expressions in the colonial period. In the XX century, the capitalism’s renewal provoked the building of cell - model prisons, importing foreign’s experiences, besides theirs ideologies. In the second chapter, it is shown the current materialist conditions of the brazilian’s jails, with the reference of the Report of penal information (Relipen, in brazilian portuguese). It is concluded that this system propagates historical brazilian racism - imprisoning mostly black people -, presents poor structural conditions that puts in danger the life of incarcerated people and it is a punition model directed to reprimand the working-class. |
URI: | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7895 |
Aparece nas coleções: | Serviço Social |
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