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Título: Caracterização petrográfica e geoquímica de um corpo de rocha metamáfica na porção central da Serra do Espinhaço, norte de Minas.
Autor(es): Salles, Débora de Freitas
Orientador(es): Costa, Alice Fernanda de Oliveira
Pinheiro, Marco Aurélio Piacentini
Membros da banca: Costa, Alice Fernanda de Oliveira
Santos, Cláudia dos
Souza, Maria Eugênia Silva de
Palavras-chave: Magmatismo
Geoquímica
Petrogênese
Petrologia - petrografia
Data do documento: 2022
Referência: SALLES, Débora de Freitas. Caracterização petrográfica e geoquímica de um corpo de rocha metamáfica na porção central da Serra do Espinhaço, norte de Minas. 2022. 72 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.
Resumo: A caracterização da composição, natureza e posição espacial de rochas máficas é uma importante ferramenta no estudo da evolução geológica de uma região. Quando associadas a sucessões sedimentares, esse magmatismo pode funcionar como um marcador estratigráfico eficaz, além de auxiliar no entendimento dos ambientes tectônicos associados. Na faixa Araçuaí, desenvolvida na borda sudeste do cráton do São Francisco, há registros de coberturas sedimentares mais jovens do que 1.8 Ga que remontam vários episódios de embaciamento sedimentar, dentre os quais tem-se os supergrupos Espinhaço e Macaúbas que representam as unidades proterozoicas de preenchimento das bacias homônimas. Ao longo da cordilheira do Espinhaço ocorrem diversas rochas máficas que representam registros de magmatismo extrusivo e intrusivo no embasamento e em sucessões sedimentares dessas bacias. O presente trabalho apresenta uma caracterização petrográfica e geoquímica de um corpo de rocha metamáfica e suas encaixantes que ocorrem do domínio central da serra do Espinhaço, no extremo norte de Minas Gerais. Esse corpo foi mapeado no âmbito do projeto Rio Pardo de Minas e está no contato com sucessões de preenchimento da bacia Macaúbas. A partir dos estudos realizados, foi possível identificar características texturais distintas entre a borda e o centro do corpo, classificados aqui como metabasalto e quartzo–biotita–clorita ortomilonito, respectivamente. O corpo metamáfico possui feições ígneas preservadas, permitindo identificar que seu magmatismo de origem é extrusivo, sugerindo protólito vulcânico a subvulcânico. A assinatura geoquímica revelou que o magma gerador dessa rocha possui afinidade toleítica, é subalcalino, com baixos valores de K, e possui natureza em ambiente intracontinental. Durante a evolução petrogenética essa rocha experimentou, no mínimo, três processos revelados através de seus aspetos texturais e geoquímicos, sendo eles: 1) Sua formação (> 907Ma) a partir de um magmatismo extrusivo, 2) Hidratação, e 3) Milonitização. Além disso, a paragênese descrita sugere metamorfismo em fácies anfibolito inferior. Os resultados obtidos para o corpo metamáfico em comparação com outras máficas do contexto da Serra do Espinhaço sugerem que a rocha pode estar associada a um evento de fragmentação continental diacrônica, que teria se desenvolvido durante o toniano, e que seria propulsor da bacia Macaúbas.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4475
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