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Título: Medicamentos antidiabéticos orais inseridos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) : uma revisão narrativa.
Autor(es): Silva, Jéssica Emiliana Santos
Orientador(es): Barcellos, Neila Márcia Silva
Mapa, Bruna de Carvalho
Membros da banca: Barcellos, Neila Márcia Silva
Mapa, Bruna de Carvalho
Brum, Lucimar Filot da Silva
Paula, Danielle Cristiane Correa de
Palavras-chave: Diabetes tipo II
Diabetes - tratamento
Medicamentos
Data do documento: 2021
Referência: SILVA, Jéssica Emiliana Santos. Medicamentos antidiabéticos orais inseridos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME): uma revisão narrativa. 2021. 76 f. Monografia (Graduação em Farmácia) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2021.
Resumo: A Diabetes Mellitus tipo II (DM II) é uma doença crônica não transmissível (DCNT) com alta prevalência mundial. Para tratamento da DM II e prevenção de suas complicações crônicas é essencial o uso da terapia medicamentosa voltada a essa doença, cujos Antidiabéticos Orais (ADOs) merecem destaque. Parte significativa dos portadores de DM II no Brasil, utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS) como fonte de obtenção desses medicamentos, cuja oferta tem como base a Relação de Medicamentos Essenciais (RENAME), a qual inclui apenas 3 ADOs. Este trabalho realizou uma busca na literatura científica relacionando a DM II aos ADOs inseridos na RENAME, por meio da eficácia e segurança bem como do papel do farmacêutico neste contexto, utilizando os bancos de dados científicos. A breve revisão narrativa mostrou que os ADOs metfomina, glibenclamida e gliclazida são eficazes no controle e redução da glicemia. Em relação à segurança, a metformina pode ser utilizada por indivíduos obesos e idosos, entretanto, é contraindicada para indivíduos com insuficiência renal, bem como em indivíduos magros, por induzir a perda de peso. A gliclazida pode ser utilizada por indivíduos idosos por se mostrar menos propícia a desencadear eventos hipoglicêmicos, bem como por pacientes com problemas cardiovasculares e em pacientes com insuficiência renal, desde que sejam monitorados. Já a glibenclamida deve ser evitada em idosos, na insuficiência renal moderada a grave e em obesos. Apesar da comprovação da eficácia e segurança desses 3 ADOs, uma vez que estão inseridos na Rename, os mesmos não são indicados para todos os tipos de pacientes. Corroborando com o questionamento que estimulou o desenvolvimento desse trabalho, se somente três medicamentos seriam suficientes para atender e tratar a diversidade de pacientes com DM II, a incorporação da Dapagliflozina ao SUS no ano de 2020 veio complementar as opções terapêuticas para o DM II para os pacientes que não respondem suficientemente bem aos demais ADOs inseridos na RENAME. Entretanto, a dapaglifozina ainda não foi efetivamente inserida na RENAME, cabendo aos gestores de saúde a compra desse ADO e disponibilização aos municípios. Além disso, foi ressaltada a importância do profissional farmacêutico no cuidado e promoção da saúde do paciente DM II.
Resumo em outra língua: Type II Diabetes Mellitus (DM II) is a chronic non-communicable disease (NCD) with a high prevalence worldwide. For the treatment of DM II and prevention of its chronic complications, it is essential to use drug therapy aimed at this disease, whose Oral Antidiabetics (ADOs) deserve to be highlighted. A significant part of DM II patients in Brazil use the Unified Health System (SUS) as a source of obtaining these drugs, whose offer is based on the List of Essential Medicines (RENAME), which includes only 3 ADOs. This work carried out a search in the scientific literature relating DM II to the ADOs inserted in RENAME, through the efficacy and safety as well as the role of the pharmacist in this context, using the scientific databases. The brief narrative review showed that the ADOs metphomine, glibenclamide and gliclazide are effective in controlling and reducing blood glucose. Regarding safety, metformin can be used by obese and elderly individuals, however, it is contraindicated for individuals with renal failure, as well as in thin individuals, as it induces weight loss. Gliclazide can be used by elderly individuals because it is less likely to trigger hypoglycemic events, as well as by patients with cardiovascular problems and in patients with renal failure, as long as they are monitored. Glibenclamide should be avoided in the elderly, in moderate to severe renal failure and in obese people. Despite the proof of the efficacy and safety of these 3 ADOs, once they are inserted in Rename, they are not indicated for all types of patients. Corroborating the question that stimulated the development of this work, if only three drugs would be sufficient to attend and treat the diversity of patients with DM II, the incorporation of Dapagliflozin to SUS in 2020 complemented the therapeutic options for DM II for the patients who do not respond well enough to the other ADOs inserted in RENAME. However, dapaglifozin has not yet been effectively inserted into RENAME, and health managers are responsible for purchasing this ADO and making it available to municipalities. In addition, the importance of the pharmaceutical professional in the care and promotion of the health of the patient DM II was emphasized.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/3079
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