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Título: Caracterização e análise estrutural em testemunhos de sondagem do corpo Laranjeiras, depósito aurífero de Córrego do Sítio (Quadrilátero Ferrífero, MG).
Autor(es): Leal, Natália Dias
Orientador(es): Danderfer Filho, André
Nunes, Thiago Rolla
Membros da banca: Danderfer Filho, André
Tazava, Edison
Gonçalves, Leonardo Eustáquio da Silva
Palavras-chave: Geologia estrutural
Ouro - minas e mineração
Mineralogia
Quadrilátero Ferrífero - MG
Data do documento: 2020
Referência: LEAL, Natália Dias. Caracterização e análise estrutural em testemunhos de sondagem do corpo Laranjeiras, depósito aurífero de Córrego do Sítio (Quadrilátero Ferrífero, MG). 2020. 54 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2020.
Resumo: A região de estudo compreende o corpo mineralizado Laranjeiras e integra o depósito aurífero Córrego do Sítio, nas proximidades do município de Santa Bárbara (Minas Gerais), a nordeste do Quadrilátero Ferrífero. Neste local, os corpos mineralizados de origem hidrotermal se alojam em rochas metassedimentares clásticas, metamorfizadas em fácies xisto verde, do Grupo Nova Lima, essencialmente de natureza turbidítica, fazendo parte dos terrenos arqueanos do tipo greenstone do Supergrupo Rio das Velhas. Essas rochas alinham-se segundo o trend regional NE-SW, com mergulhos em geral para SE, e se apresentam polideformadas junto às zonas de cisalhamento e são cortadas por um enxame de intrusões metabásicas. A análise estrutural dos dados coletados nos testemunhos, permitiu realizar uma sequência temporal relativa dos eventos deformacionais que afetaram a área em questão. A fase deformacional D1 é caracterizada pela geração da foliação principal Sn, com orientação em torno de 123/66, sendo esta concordante com extensas zonas, compostas sobretudo por veios de quartzo, que carregam a mineralização aurífera sob a forma de sulfetos com paragênese ouro livre (Au), bertierita (FeSb2S4), arsenopirita (FeAsS), estibinita (Sb2S3), pirrotita (Fe1-xS), calcopirita (CuFeS2) e esfalerita (ZnS). Esta deformação gera dobramentos cujo eixo β1, coincide com a lineação de interseção (Li1) entre os planos de acamamento S0 e foliação Sn. A posterior deformação da foliação Sn, compreende o entendimento de uma segunda fase deformacional D2, que inclui a gênese da foliação Sn+1, com orientação em torno de 290/36, que apesar de possuir mesma direção de Sn, mergulha para o sentido oposto. Consequentemente gerou-se uma lineação de interseção entre os planos de Sn e Sn+1, a Li2, definindo-se assim dobramentos de eixo β2. À esta fase, também se associa posteriores intrusões com relações temporais distintas, que mostram de forma intuitiva uma relação com a mineralização. Além disso, com a reunião dos dados estruturais em estereogramas, foi possível indicar um transporte tectônico de SE para NW, já que a lineação mineral exibidas nos planos de Sn, com orientação em torno de 109/54, definiu-se como sendo do tipo ‘a’, estando ela perpendicular aos eixos de dobra β1 e β2. Uma terceira e última fase deformacional D3 é responsável pela foliação subparalela à Sn observada nas intrusões metabásicas, que devido à escassez de informações por conta da pouca visualização dessa estrutura, não foi possível mapeá-la.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2533
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