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Título: Análise da mineralização de magnesita criptocristalina, em veios stockworks, hospedados em corpos ultramáficos da região de Brumado e Aracatu-BA.
Autor(es): Honorato, Gustavo de Aguilar
Orientador(es): Tazava, Edison
Nalini Júnior, Hermínio Arias
Membros da banca: Tazava, Edison
Queiroga, Gláucia Nascimento
Melo, Gustavo Henrique Coelho de
Palavras-chave: Brumado
Aracatu
Serra das Éguas
Corpos ultramáficos
Magnesita
Criptocristalina
Data do documento: 2019
Referência: HONORATO, Gustavo de Aguilar. Análise da mineralização de magnesita criptocristalina, em veios stockworks, hospedados em corpos ultramáficos da região de Brumado e Aracatu-BA. 2019. 38 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2019.
Resumo: Os maiores depósitos de magnesita (MgCO3) conhecidos, ocorrem de forma macrocristalina em lentes de sedimentos marinhos clásticos (tipo Veitsch) e/ou de forma microcristalina hospedadas em veios de corpos ultramáficos por conta de um fluido hidrotermal (tipo Kraubath). No caso da região de Brumado e Aracatu, no estado da Bahia, a chamada Serra das Éguas agrupa um conjunto de mineradoras que explotam este tipo de minério, sendo esta uma das maiores reservas do mundo. Incertezas relativas à fonte de Mg, transporte de carbono e estado de mineralização definem a complexidade de caracterizar este tipo de mineralização em corpos ultramáficos. Estudos anteriores atribuem a um influxo de CO2 de desgaseificação metamórfica em águas subterrâneas que fluem através do serpentinito, porém a precipitação de magnesita em veios ocorrem, no caso, a apenas alguns metros da superfície, o que permite uma interpretação de que há uma possível influência de um fluido supergênico responsável pelo enriquecimento. A fim investigar e entender como se dá este processo, o presente trabalho apresenta uma proposta de mineralização onde demonstra que os elementos como Mg e Ca, que possuem elevada mobilidade geoquímica e basicamente, compôem o mineral em questão, se tornam propícios a se concentrarem nestes veios por meio de um fluido hidrotermal e/ou supérgeno que percola nas zonas de fraqueza e lixivia a rocha ultramáfica hospedeira, os remobilizando nos chamados stockworks. Para isto, teve-se como base uma ocorrência localizada na zona rural do município de Aracatu-BA, onde há um corpo de rocha ultramáfica composto por serpentina, olivina e talco, podendo ser classificado como um serpentinito, com veios enriquecidos em magnesita criptocristalina, intrudido em um biotita-gnaisse granofels milonitizado. Além disso, foi verificado que estas ocorrências estão relacionadas à anomalias magnéticas positivas, tornado a utilização de métodos geofísicos uma importante ferramenta para a prospecção.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2130
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