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Título: Petrografia e geoquímica de granitoides da região a oeste de Lagoa Dourada, Cinturão Mineiro, MG - Brasil.
Autor(es): Davin, Augusto do Carmo Sousa
Orientador(es): Seixas, Luiz Antônio Rosa
Membros da banca: Seixas, Luiz Antônio Rosa
Suíta, Marcos Tadeu de Freitas
Gonçalves, Leonardo Eustáquio da Silva
Palavras-chave: Petrogênese
Geoquímica
Mineralogia
Crátons
Data do documento: 2017
Referência: Davin, Augusto do Carmo Sousa. Petrografia e geoquímica de granitoides da região a oeste de Lagoa Dourada, Cinturão Mineiro, MG - Brasil. 2017. 32 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2017.
Resumo: Nesta monografia são apresentados dados de campo, petrográficos, mineralógicos e geoquímicos de um corpo de granitoide aflorante a oeste do município de Lagoa Dourada, MG. O estudo focalizou um único afloramento localizado em uma pedreira abandonada. O granitoide constitui-se de rocha leucocrática de granulação média, equigranular, maciça a levemente foliada, e contendo biotita como mineral máfico. Diques de pegmatito e de aplito recortam o granitoide. O granitoide e o dique de aplíto possuem as mesmas assembleias minerais e composição química. A mineralogia essencial é constituída por quartzo, oligoclásio-albita, microclíneo, biotita e muscovita. Os minerais acessórios compreendem zircão, apatita, allanita, epidoto, titanita e opacos. O epidoto apresenta zoneamento composicional que acompanha seu crescimento em torno da allanita, sendo que na zona interna o epidoto possui maior teor de Fe e na zona externa maior teor de Al. A composição modal estimada do granitoide ocupa o limite do campo tonalito/trondhjemito a granodiorito, e do ponto de vista normativo ambos, granitoide e aplito, classificam-se como trondhjemitos. O granitoide e o aplito possuem composição química similar e portanto sugere-se que cristalizaram do mesmo tipo de magma. São rochas ácidas, ligeiramente peraluminosas, medianamente potássicas, com baixa razão K2O/Na2O (≤0,5) e com número de Mg (100Mg#) variando de 33 a 38. Os teores de Ba, Sr e Y conferem ao granitoide e ao aplito sua classificação como rochas de suítes tonalito-trondhjemito-granodioríticas de alto Ba e Sr, baixo Y e alta razão Sr/Y. Os resultados de campo, petrográficos e geoquímicos deste estudo indicam que o granitoide e o aplito investigados pertencem a uma mesma suíte ígnea afim ao ambiente orogênico Paleoproterozoico do Cinturão Mineiro no qual se inserem. Entretanto estudos adicionais são necessários para corroborar sua eventual correlação específica com outras suítes plutônicas do cinturão.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/865
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