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Título: Condições de trabalho em restaurantes comerciais da cidade de Vila Velha - ES : avaliação de riscos físicos e ergonômicos.
Autor(es): Silva, Mídian de Oliveira
Orientador(es): Carvalho, Natália Caldeira de
Liboredo, Juliana Costa
Membros da banca: Amaral, Cláudia Antônia Alcântara
Ansaloni, José Armando
Carvalho, Natália Caldeira de
Liboredo, Juliana Costa
Palavras-chave: Iluminação
Temperatura
Serviços de alimentação
Saúde do trabalhador
Ergonomia
Data do documento: 2021
Referência: SILVA, Mídian de Oliveira. Condições de trabalho em restaurantes comerciais da cidade de Vila Velha - ES: avaliação de riscos físicos e ergonômicos. 2021. 50 f. Monografia (Graduação em Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2021.
Resumo: O gerenciamento de riscos ocupacionais deve ser realizado em empresas de qualquer setor, incluindo os serviços de alimentação, para evitar acidentes no trabalho e doenças ocupacionais. O presente estudo visou avaliar riscos físicos e ergonômicos em restaurantes comerciais do município de Vila Velha, estado do Espírito Santo. Dentre os restaurantes visitados, apenas dois manifestaram interesse em participar da pesquisa. Foram avaliados os níveis de temperatura e iluminação utilizando, respectivamente, um medidor de stress térmico e um luxímetro. A temperatura e a iluminação foram aferidas na área de produção das refeições em triplicata de três horários distintos (no início da produção das refeições, no meio do horário de produção e no início da distribuição), em três dias não consecutivos. Para avaliar risco ergonômico, foi feita a medição da altura das bancadas e das prateleiras por meio de uma trena. Os aspectos da estrutura física dos restaurantes comerciais, que impactam a saúde e segurança dos funcionários, foram analisados utilizando um checklist composto por 29 itens, elaborado com base na seção sobre edificação e instalações da Resolução RDC nº 275/2002 e na literatura disponível sobre planejamento físico-funcional de serviços de alimentação. Os restaurantes foram classificados em: adequado, de 76 a 100% de itens adequados, regular, de 51 a 75% de itens adequados, e inadequado, igual ou inferior a 50% de itens adequados. A temperatura nas bancadas de pré-preparo de carnes (27,3 e 28,4 IBUTG) e hortaliças (27,4 e 28,6 IBUTG), e na bancada central (27,1 e 28,4 IBUTG) do Restaurante A ultrapassaram o limite de tolerância de exposição ao calor a partir das 9h00. Desde o início, as bancadas de apoio 1 e 2 apresentavam níveis de temperatura acima do limite. No Restaurante B, os níveis de temperatura nas bancadas de pré-preparo de hortaliças (24,8 e 26,2 IBUTG) e de apoio 1 (25,2 e 26,7 IBUTG) estavam dentro dos limites de tolerância nos dois primeiros horários de avaliação, enquanto as bancadas de apoio 2 e 3 apresentaram temperatura acima do limite o tempo todo. A iluminação em ambos os restaurantes se encontrava abaixo do nível recomendado (400 lux), sendo um problema mais proeminente no Restaurante A. Considerando que as colaboradoras desempenham trabalho leve nas bancadas, a altura de apenas uma bancada em cada restaurante era adequada (85-90cm) para o trabalho na posição em pé. Dentre os itens avaliados pelo checklist, o Restaurante A apresentou 34,48% de adequação dos aspectos físicos, sendo classificado como inadequado, enquanto o Restaurante B apresentou 37,93% de adequação, classificando-se como inadequado. Diante do exposto, foi possível observar desconforto térmico e iluminação abaixo do recomendado na área de produção das refeições, representando riscos à saúde dos trabalhadores. Em ambos os restaurantes, havia apenas uma bancada de trabalho com altura adequada para as funcionárias. Também, constatou-se que os Restaurantes A e B apresentaram algumas não conformidades quanto aos aspectos físicos avaliados.
Resumo em outra língua: Occupational risk management must be carried out in companies in any sector, including food services, to avoid accidents at work and occupational diseases. This study aimed to assess physical and ergonomic risks in commercial restaurants in the city of Vila Velha-ES. Among the restaurants visited, only two expressed interest in participating in the research. Temperature and lighting levels were evaluated using, respectively, a thermal stress meter and a luxmeter. Temperature and lighting were measured in triplicate in the meal production area at three different times (at the beginning of meal production, in the middle of the production time and at the beginning of distribution), on three non-consecutive days. To assess ergonomic risk, the height of benches and shelves was measured using a measuring tape. Aspects of the physical structure of commercial restaurants, which impact the health and safety of employees, were analyzed using a checklist consisting of 29 items, based on the section on building and facilities of Resolution RDC No. 275/2002 and on the available literature on physical-functional planning of food services. Restaurants were classified as: adequate, from 76 to 100% of adequate items, regular, from 51 to 75% of adequate items, and inadequate, equal to or less than 50% of adequate items. The temperature on the pre-preparation benches for meat (27.3 and 28.4 IBUTG) and vegetables (27.4 and 28.6 IBUTG), and on the central bench (27.1 and 28.4 IBUTG) of Restaurant A exceeded the heat exposure tolerance limit from 9:00 am. From the beginning, support benches 1 and 2 had temperature levels above the limit. At Restaurant B, the temperature levels on the vegetable pre-preparation benches (24.8 and 26.2 IBUTG) and support 1 (25.2 and 26.7 IBUTG), were within the tolerance limits in the first two evaluation times, while support benches 2 and 3 had temperature above the limit all the time. The lighting in both restaurants was below the recommended level (400 lux), being a more prominent problem at Restaurant A. Considering that employees perform light work on the benches, the height of only one bench in each restaurant was adequate (85 -90cm) for working in a standing position. Among the items evaluated by the check list, Restaurant A presented 34.48% of adequacy of physical aspects, being classified as inadequate, while Restaurant B presented 37.93% of adequacy, classifying itself as inadequate. Given the above, it was possible to observe thermal discomfort and lighting below the recommended level in the area of production of meals, representing risks to the health of workers. In both restaurants, there was only one workbench with adequate height for the employees. It was also identified that Restaurants A and B had some non-conformities regarding the physical aspects evaluated.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/8115
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