Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/8064
Título: | Avaliação da quitosana como coagulante na redução da turbidez de efluentes minerários. |
Autor(es): | Rocha, Gisele Verônica das Mercês |
Orientador(es): | Mendes, Múcio André dos Santos Alves |
Membros da banca: | Gomes, Paula Cristine Silva Castro, Ana Letícia Pilz de Mendes, Múcio André dos Santos Alves |
Palavras-chave: | Turbidez Quitosana Mineração Coagulantes Jar Test |
Data do documento: | 2024 |
Referência: | ROCHA, Gisele Verônica das Mercês. Avaliação da quitosana como coagulante na redução da turbidez de efluentes minerários. 2024. 45 f. Monografia (Graduação em Engenharia Civil) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2024. |
Resumo: | As mineradoras apresentam, como resultados indiretos do processo de extração de minerais, elevadas observações de solo de baixa granulometria expostos, que, se não tratados, se apresentam como um potencial poluidor ao meio ambiente. O solo, uma vez expostos, são erodidos por meio do ar ou águas de chuva. Quando esse material é carreado via condução hídrica nos dias de chuva, elas tendem a escoar para locais de menor potencial gravitacional, como SUMPS e canaletas. Por consequência, a destinação final desse material, em sua menor parcela controlada, são os corpos hídricos comuns em áreas com riquezas minerais. Hoje, as mineradoras devem entregar a estes receptores um composto com observação de material particulado inferior ao limite de 100 NTU, valor estabelecido pela Resolução 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama, 2005). Para os reservatórios situados na região do Córrego Maquiné - MG, resultados preliminares acusam um elevado potencial de turbidez, razão pela qual foi pensada a utilização do coagulante natural, quitosana, para minoração das leituras de turbidez. Neste contexto, objetivou-se estudar como a quitosana, um composto fibroso natural, se comporta na redução da turbidez de águas mineradoras. Para tanto, foram feitos ensaios em laboratório no Jar Test, para distintas taxas de aplicação do coagulante, que posteriormente tiveram os dados analisados em software específico para delineamento de melhor proporção para esse fim. Neste estudo, foram realizados ensaios de bancada para determinar a eficiência da quitosana como coagulante no tratamento de águas com alta turbidez. Por meio dos testes, foi possível verificar que a redução de turbidez varia significativamente de acordo com as concentrações de quitosana e os níveis de pH. Os dados foram analisados utilizando o software estatístico Minitab, e um modelo de regressão foi ajustado para identificar as condições ideais de aplicação. A análise estatística revelou que a quitosana apresenta maior eficácia em faixas de pH ácido (4,5 a 5,5) e alcalino (7,0 a 8,5), com as maiores reduções de turbidez observadas para dosagens de quitosana: 20 mg/L a 55 mg/L em meio ácido, pH na faixa de 4,5 a 5,5 e em 55 mg/L a 80 mg/L em meio alcalino, pH na faixa de 7,0 a 8,5. O modelo estatístico proposto apresentou um alto coeficiente de determinação (R²), indicando um bom ajuste aos dados experimentais e uma sólida capacidade preditiva. Esses resultados corroboram a literatura existente e apontam para a necessidade de ajustes precisos de pH e dosagem de quitosana para otimizar a remoção de turbidez em águas residuais. |
Resumo em outra língua: | Mining companies present, as indirect results of the mineral extraction process, high observations of exposed soil with low grain size, which, if not treated, presents a potential pollutant to the environment. The soil, once exposed, is eroded by air or rainwater. When this material is carried by water conduction on rainy days, it tends to flow to places with lower gravitational potential, such as SUMPs and gutters. Consequently, the final destination of this material, in its smallest controlled portion, is the water bodies common in areas with mineral wealth. Today, mining companies must deliver to these recipients a compound with observation of particulate matter below the limit of 100 NTU, a value established by Resolution 357 of the National Environmental Council (CONAMA, 2005). For the reservoirs located in the Córrego Maquiné region - MG, preliminary results indicate a high potential for turbidity, which is why the use of the natural coagulant, chitosan, was considered to reduce turbidity readings. In this context, the objective was to study how chitosan, a natural fibrous compound, behaves in reducing the turbidity of mining waters. To this end, laboratory tests were performed using the Jar Test for different coagulant application rates, and the data were subsequently analyzed using specific software to design the best proportion for this purpose. In this study, bench tests were performed to determine the efficiency of chitosan as a coagulant in the treatment of water with high turbidity. Through the tests, it was possible to verify that the reduction in turbidity varies significantly according to chitosan concentrations and pH levels. The data were analyzed using Minitab statistical software, and a regression model was adjusted to identify the ideal application conditions. Statistical analysis revealed that chitosan is more effective in acidic (4.5 to 5.5) and alkaline (7.0 to 8.5) pH ranges, with the greatest turbidity reductions observed for chitosan dosages: 20 mg/L to 55 mg/L in acidic medium, pH range 4.5 to 5.5, and 55 mg/L to 80 mg/L in alkaline medium, pH range 7.0 to 8.5. The proposed statistical model showed a high coefficient of determination (R²), indicating a good fit to the experimental data and a solid predictive capacity. These results corroborate the existing literature and point to the need for precise adjustments of pH and chitosan dosage to optimize turbidity removal in wastewater. |
URI: | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/8064 |
Aparece nas coleções: | Engenharia Civil |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
MONOGRAFIA_AvaliaçãoQuitosanaCoagulante.pdf | 2,43 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens na BDTCC estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.