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http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7977
Título: | Caracterização petrográfica, geoquímica e gênese dos ironstones do Grupo Terra Vermelha, Serra do Espinhaço Central. |
Autor(es): | Lourenço, Juan Carlos |
Orientador(es): | Costa, Alice Fernanda de Oliveira Tazava, Edison |
Membros da banca: | Leão, Lucas Pereira Hippertt, João Pedro Torrezani Martins Costa, Alice Fernanda de Oliveira |
Palavras-chave: | Geoquímica Rifteamento Rochas sedimentares - ironstones Elementos terras raras |
Data do documento: | 2025 |
Referência: | LOURENÇO, Juan Carlos. Caracterização petrográfica, geoquímica e gênese dos ironstones do grupo Terra Vermelha, Serra do Espinhaço Central. 2025. 53 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2025. |
Resumo: | O domínio fisiográfico da Serra do Espinhaço registra uma série de sequências metavulcanosedimentares que representam as sucessivas tentativas de ruptura do paleocontinente SãoFrancisco. Dentre elas, as unidades estaterianas estão presentes em todos os domínios bem como na Chapada Diamantina e representa o primeiro evento trafrogenético da região. As rochas pertencentes ao Grupo Terra Vermelha registram este evento no domínio central da Serra do Espinhaço. A Formação Cavoada do Buraco é a unidade de topo deste grupo e compreende metaconglomerados poli a monomíticos e metarenitos maciços a estratificados intercalados com rochas ricas em ferro interpretadas como formações ferríferas bandadas. O objetivo deste trabalho reside em definir a natureza desse ferro e dissertar acerca dos seus processos deposicionais relacionados ao período Estateriano na Bacia Espinhaço. A partir de análises petrográficas, definiu-se dois grupos para as amostras analisadas, sendo eles: Formações Ferríferas Bandadas e Hematititos Compactos. Já após as análises geoquímicas de elementos maiores, menores, traços e Elementos Terras Raras + Ítrio, pôde-se caracterizar a origem do ferro e interpretar seus processos deposicionais. Os resultados obtidos neste trabalho revelam concentrações de ferro entre 27% e 37% para as formações ferríferas e entre 63% e 67% para os hematititos. Há um enriquecimento de terras raras leves em relação aos pesados, anomalias positivas e negativas de cério, anomalias positivas de európio e anomalias negativas de ítrio. A razão Y/Ho apresentam médias próximas a 27 e as rochas analisadas apresentam uma grande correlação entre os elementos litófilos (Al, Zr, Hf, Th). Após os dados obtidos neste trabalho, observa-se que as amostras analisadas foram depositadas por processos terrígenos com uma componente hidrotermal. Tal componente pode apresentar uma das possíveis origens: (i) hidrotermalismo relacionado ao evento brasiliano de idade ediacarana-cambriana ou (ii) relacionada aos fluidos hidrotermais de fonte magmática devido ao Silicic Large Igneous Province registrado no estateriano na região estudada. Devido à natureza clástica dessas rochas, define-as como ironstones uma vez que formações ferríferas são rochas químicas. A deposição dessas rochas no contexto estateriano da Bacia Espinhaço indica o forte contexto de rifteamento continental no domínio central da serra com uma presença alto de fluidos magmáticos da época. |
URI: | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7977 |
Aparece nas coleções: | Engenharia Geologica |
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