Áreas livres em espaços públicos : estudo de caso dos jardins internos do Museu de Farmácia em Ouro Preto – MG.

Abstract

Este trabalho se destina a propor a reabilitação das áreas livres do Museu da Farmácia em Ouro Preto, MG, através de projetos paisagísticos focados no uso de plantas medicinais. Hoje, o espaço museológico enfrenta a realidade de muitos outros equipamentos públicos culturais: a falta de investimentos e a desconectividade com o território onde está inserido, fatores que dificultam ainda mais a sua gestão. As áreas externas da edificação servem de apoio a ações educativas realizadas com alunos da rede pública e aos demais eventos sediados no local. No entanto, essas pequenas áreas atualmente não oferecem muitas condições de apropriação, se tornando locais residuais. Este trabalho tem como objetivo ressignificar esses espaços, desenvolvendo um projeto arquitetônico-paisagístico para transformá-los em verdadeiros jardins medicinais, oferecendo assim, um atrativo a mais ao museu, além de qualificá-los para que sirvam efetivamente como espaços educativos, de trocas e descanso. Como metodologia adotamos o processo tradicional de projetos de paisagismo: levantamento arquitetônico das áreas a sofrerem intervenção, estudos de insolação, estudos compositivos, escolha de elementos vivos e inertes adequados aos ambientes e à proposta conceitual, avançando até a etapa de elaboração de anteprojeto. Como resultados, buscou-se propor ambientes educativos e acolhedores, que completem o museu, e que, compreendendo as limitações financeiras da universidade, sejam de fácil instalação e manutenção.