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Título: Efeitos do treinamento físico em meio aquático e terrestre sobre respostas cardiovasculares em idosas hipertensas.
Autor(es): Martins Júnior, Francisco de Assis Dias
Orientador(es): Oliveira, Lenice Kappes Becker
Membros da banca: Gomes, Samuel Gamarano
Pinto, Kelerson Mauro de Castro
Oliveira, Lenice Kappes Becker
Palavras-chave: Hipertensão arterial
Pressão arterial sistílica
Pressão arterial diastílica
Exercício físico
Data do documento: 2018
Referência: MARTINS JÚNIOR, Francisco de Assis Dias. Efeitos do treinamento físico em meio aquático e terrestre sobre respostas cardiovasculares em idosas hipertensas. 2018. 31 f. Monografia (Graduação em Educação Física) - Centro Desportivo, Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, 2018.
Resumo: A hipertensão é um dos maiores problemas de saúde pública mundial. Fator de risco de doença cardiovascular mais comum, de alto custo e evitável, afetando 33% da população brasileira. Sendo que 50% dessa população encontra-se com idade superior a 60 anos. Portanto, a prevenção, o tratamento e o controle da pressão arterial (PA) elevada são as maiores prioridades da saúde pública. A sociedade brasileira de cardiologia recomenda dois tipos de tratamento: o medicamentoso e o não-medicamentoso. Sendo que o não-medicamentoso consiste em mudanças de hábitos para diminuição dos valores pressóricos de repouso, estes hábitos são: redução do consumo de sódio e álcool, combate ao tabagismo e ao sedentarismo. Sendo que o último incide em realização de exercícios seja em meio aquático ou terrestre. O meio aquático devido a pressão hidrostática induz as alterações fisiológicas distintas das observadas no meio terrestre, além disso, é considerado um meio seguro de treinamento para idosos. O objetivo desse estudo foi comparar o comportamento da PA sistólica (PAS) e diastólica (PAD) de idosos hipertensos treinados no meio aquático e terrestre. Dezoito idosas hipertensos praticantes de hidroginástica (n=8) e ginástica (n=10) por mínimo 6 meses foram submetidos primeiramente a avaliação física e após repouso mínimo de 48 horas foi realizada a medida de PA por 24 horas através da monitorização ambulatorial a PA (MAPA). Nossos resultados mostram que os valores médios de 24 horas durante o período de vigília para PAS (124,9 ±1,2 mmHg) e PAD (69,8 ±1,1 mmHg) foram menores para o grupo aquático em comparação com o grupo terrestre PAS (135,6 ±1,5 mmHg) e PAD (77,4 ±0,8 mmHg), não houve diferença nos valores médios nas 24h durante o período de sono tanto para a PAS quanto para a PAD entre os grupos. Os resultados sugerem que o treinamento físico realizado no meio aquático (hidroginástica) contribui com menores valores de PAS e PAD de idosos hipertensos durante o período de vigília.
Resumo em outra língua: The arterial Hypertension (AH) is public health problem, AH is considered cardiovascular risk factor with high cost and avoidable. The AH affect 33% of the Brazilian population being that 50% of this population is over 60 years old. Therefore, prevention, treatment and control of high blood pressure (BP) are the highest priorities of public health. The Brazilian cardiology society recommends two types of treatment: the drug treatment and the non-medicated. Since the non-medicament consists of changes in habits to decrease the pressure values at rest, these habits are: reduction of sodium and alcohol consumption, combating smoking and sedentary lifestyle. The latter focuses on the performance of exercises in either aquatic or terrestrial environments. The aquatic environment due to hydrostatic pressure induces the physiological alterations distinct from those observed in the terrestrial environment; in addition, it is considered a safe means of training for the elderly. The aim of this study was to compare the behavior of systolic (SBP) and diastolic BP (DBP) of hypertensive elderly trained either in aquatic or terrestrial environments. Eighteen trained hypertensive elderly subjects in water aerobics (n = 8) and fitness (n = 10) for a minimum of 6 months were submitted to a physical evaluation after a minimum rest period of the 48 hours. The BP measurement was performed for 24-hour by blood pressure ambulatory monitoring. Our results show that the mean 24-hour mean values during wakefulness for SBP (124.9 ± 1.2 mmHg) and DBP (69.8 ± 1.1 mmHg) were lower for the aquatic group compared to the group (135.6 ± 1.5 mmHg) and DBP (77.4 ± 0.8 mmHg), there was no difference in mean values in the 24h during the sleep period for both SBP and DBP between groups. The results suggest that the physical training performed in the aquatic environment contributes with lower values of SBP and DBP in comparison with terrestrial exercise of hypertensive elderly during the wakeful period.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/734
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