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Título: Avaliação in vitro do potencial leishmanicida de derivados de aldiminas para o tratamento da leishmaniose visceral.
Autor(es): Costa, Jéssica Andresa
Orientador(es): Roatt, Bruno Mendes
Costa, Ana Flávia Pereira
Membros da banca: Cardoso, Jamille Mirelle de Oliveira
Costa, Guilherme de Paula
Roatt, Bruno Mendes
Costa, Ana Flávia Pereira
Palavras-chave: Leishmaniose visceral
Tratamento
Avaliação
In vitro
Data do documento: 2024
Referência: COSTA, Jéssica A. Avaliação in vitro do potencial leishmanicida de derivados de aldiminas para o tratamento da leishmaniose visceral. 2024. 48 f. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas) - Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2024.
Resumo: A Leishmaniose visceral (LV) é uma doença provocada por parasitos do gênero Leishmania. Trata-se de uma patologia endêmica totalizando quase todos os continentes, com exceção da Oceania, e estando entre as dez principais doenças tropicais negligenciadas. As Leishmanioses são classificadas em três tipos clínicos, são elas: visceral (LV), cutânea (LC) e mucosa/mucocutânea (LMC). Elas são propiciadas por mais de 20 espécies de protozoários da classe Kinetoplastida, incluídas no gênero Leishmania. É notório que muitos pacientes com LV não reagem bem a quimioterapia convencional, por apresentar muitos efeitos colaterais, fazendo com que o paciente rejeite o tratamento. Sendo assim, são necessários mais testes com novos compostos para tratar essa doença negligenciada. Desse modo, o objetivo desse estudo foi avaliar a citotoxicidade de moléculas químicas sintéticas derivadas de aldiminas (3D7 e 3H8) em macrófagos murinos da linhagem RAW 264.7 e a capacidade leishmanicida destas moléculas em macrófagos infectados por L. infantum transfectadas com o gene repórter GFP+. Em uma primeira etapa, avaliamos a citotoxicidade dos diferentes compostos derivados de aldiminas (3D7 e 3H8) em macrófagos murinos da linhagem RAW 264.7 através do ensaio de MTT. Em seguida, determinamos o IC50 dos diferentes compostos químicos derivados do grupo das aldiminas. Posteriormente, avaliamos a inibição da infecção de formas promastigotas em macrófagos RAW 264.7 utilizando parasitos de L. infantum OP46 GFP+ pré-tratados com os diferentes compostos e avaliamos a atividade leishmanicida destes compostos contra as formas amastigotas de L. infantum OP46 GFP+ em macrófagos murinos RAW 264.7. Após serem realizados os experimentos, nossos resultados in vitro confirmaram que os compostos das aldiminas (3H8 e 3D7) apresentaram baixa citotoxicidade e são uma boa alternativa terapêutica leishmanicida, em promastigotas e amastigotas de L. infantum. Baseando-se nesta totalidade de informações, recomenda-se que estes compostos devem ser classificados como possíveis fármacos para estudos quimioterápicos experimentais in vivo para o tratamento da leishmaniose visceral.
Resumo em outra língua: Visceral Leishmaniasis (VL), caused by parasites of the Leishmania genus, remains endemic across most continents, excluding Oceania, ranking among the top neglected tropical diseases. Classified into visceral (VL), cutaneous (CL), and mucosal/mucocutaneous (MCL) types, Leishmaniasis is prompted by over 20 species of protozoa from the Kinetoplastida subgroup within the Leishmania genus. Notably, VL patients often respond poorly to conventional chemotherapy due to adverse effects, leading to treatment rejection and the emergence of resistant strains. To address this, novel compounds are imperative. Hence, this study aimed to assess the cytotoxicity of synthetic chemical molecules derived from aldimines (3D7 and 3H8) on murine RAW 264.7 macrophages and their leishmanicidal potential on L. infantum-infected macrophages with GFP+ gene transfection. Citotoxicity of aldimine-derived compounds (3D7 and 3H8) was evaluated in RAW 264.7 macrophages using MTT assay. IC50 of aldimine-derived chemical compounds was determined subsequently. The study also assessed inhibition of promastigote infection in RAW 264.7 macrophages using L. infantum OP46 GFP+ parasites pre-treated with compounds and leishmanicidal activity against amastigote forms of L. infantum OP46 GFP+ in murine RAW 264.7 macrophages. In vitro results confirmed low cytotoxicity of aldimine compounds (3H8 and 3D7) and their potential as therapeutic alternatives for leishmanicidal treatment against both promastigotes and amastigotes of L. infantum. Based on these findings, these compounds are recommended as potential drug candidates for experimental in vivo chemotherapeutic studies for visceral leishmaniasis treatment.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/6589
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