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Título: Avaliação das reservas aquíferas do Sistema Aquífero Urucuia a partir da separação de hidrogramas.
Autor(es): Vieira, Júlia Maria Tristão
Orientador(es): Dias, Lívia Cristina Pinto
Rosa, Ednilson da Silva
Membros da banca: Dias, Lívia Cristina Pinto
Rosa, Ednilson da Silva
Santos, Estefânia Fernandes dos
Araújo, Liliane Quintão
Palavras-chave: Hidrogeologia
Recursos hídricos
Aquíferos
Data do documento: 2023
Referência: VIEIRA, Júlia Maria Tristão. Avaliação das reservas aquíferas do Sistema Aquífero Urucuia a partir da separação de hidrogramas. 2023. 172 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023.
Resumo: O Sistema Aquífero Urucuia (SAU) é um dos mais importantes mananciais de água doce do Brasil. Com uma área de 126 mil km², o SAU abrange os estados da Bahia, Minas Gerais, Maranhão, Piauí e Tocantins. O acesso adequado aos recursos hídricos do SAU tem se tornado uma crescente preocupação, tendo em vista que a dependência deste reservatório é cada vez maior para diversos tipos de uso, com destaque para a agricultura irrigada. É neste contexto que se faz necessária uma melhor caracterização do SAU, bem como uma avaliação acerca da sua potencialidade aquífera. Este trabalho estimou os recursos hídricos superficiais e subterrâneos das bacias hidrográficas que drenam o SAU por meio da separação de hidrogramas. Primeiramente, foi realizada a separação do fluxo de base por meio de hidrogramas gerados a partir de dados de vazão de estações fluviométricas, ponderando as contribuições superficiais e subterrâneas de acordo com as áreas das bacias hidrográficas e hidrogeológicas e respectivas tipologias aquíferas mapeadas. Em seguida, foi elaborado um balanço hídrico do SAU e de suas respectivas sub-bacias. A análise histórica revelou uma tendência geral de decréscimo no escoamento de base e na precipitação a partir da década de 1980. Ao longo do período de 1981 a 2021, foi observado uma tendência de queda na média anual de precipitação no SAU, diminuindo 13%, que influenciou diretamente no processo de recarga do aquífero. O fluxo de base médio estimado corresponde a 18% da precipitação, com uma redução de 20% na década de 1980 para 15% na década de 2010, indicando uma menor conversão de chuva em água subterrânea. Houve uma diminuição da proporção entre a vazão total dos cursos d'água e a precipitação, de 25% (1981-1991) para 19% (2011-2021), sugerindo uma redução no fluxo total dos cursos d'água. As perdas aumentaram de 71% para 82% entre 1981 e 2021, indicando uma parcela maior da precipitação não convertida em vazão, possivelmente relacionada à ampliação de poços tubulares, aumento da recarga para armazenamento e maior evapotranspiração. A análise por bacia hidrográfica que está contida nesse trabalho fornece uma compreensão mais detalhada dessas mudanças. Em seguida, foi confeccionado um mapa potenciométrico, a fim de elaborar um modelo hidrogeológico conceitual da área. Por fim, foram estimadas as reservas renovável e permanente, em 2,17×1010 m³/dia e 1,10×1012 m³, respectivamente. Tais estimativas são fundamentais para elaboração de estratégias de manejo sustentável dos recursos hídricos da região.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/6387
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