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Título: Acesso de mulheres privadas de liberdade à atenção primária no sistema único de saúde : um estudo de revisão.
Autor(es): Silva, Larissa Paiva Mendes
Orientador(es): Carneiro, Cláudia Martins
Rezende, Giselle Aparecida de Souza
Membros da banca: Resende, Mariana Trevisan
Oliveira, Renata Rocha e Rezende
Carneiro, Cláudia Martins
Rezende, Giselle Aparecida de Souza
Palavras-chave: Neoplasias do colo do útero
Câncer
Mulheres - prisões
Acesso à Atenção Primária à Saúde
Data do documento: 2022
Referência: SILVA, Larissa Paiva Mendes. Acesso de mulheres privadas de liberdade à atenção primária no sistema único de saúde: um estudo de revisão. 2022. 41 f. Monografia (Graduação em Farmácia) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.
Resumo: A Atenção Primária à Saúde (APS) representa o primeiro contato da população com o Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de estratégias que visam a promoção e preservação da saúde individual e coletiva. Nesse sentido, a atenção primária pelo SUS é um direito de toda pessoa que se encontre no território brasileiro. Contudo, quando se observa pela perspectiva das pessoas privadas de liberdade, que corresponde a 626.005 detentos e 28.699 detentas, percebe-se que esse acesso aos recursos básicos de saúde é limitado ou inexistente para essa população. Dentro das medidas implementadas pelo SUS, há aquelas que são negligenciadas a população carcerária feminina, como as ações voltadas ao rastreio do câncer de colo do útero (CCU), as quais têm como população alvo mulheres entre 25 e 64 anos, que já tiveram relação sexual, mas que não necessariamente apresentem sinais ou sintomas dessa neoplasia. Por meio do exame citopatológico ou de Papanicolaou, chamado também de exame preventivo, é realizado o esfregaço cervicovaginal para detectar de forma precoce lesões neoplásicas. A vista desses pontos, essa pesquisa tem como objetivo entender melhor a realidade das apenadas e compreender o que dificulta o acesso dessas mulheres ao rastreio do câncer de colo de útero. Traçou-se ainda o perfil dessa população, com a finalidade de compreender seu acesso à saúde, principalmente quanto à realização do exame de Papanicolaou, na expectativa de poder sugerir alternativas para o rastreio do CCU. Tais informações foram obtidas através de uma revisão integrativa da literatura, a qual foi direcionada pela metodologia PRISMA e contou com a busca em bancos de dados científicos utilizando as palavras chaves em inglês e seus os termos MeSH: prisoners, mass screening e uterine cervical neoplasms. Ressalta-se que para seleção dessas palavras o estudo recorreu a estratégia PICo. Dessa forma, através da análise de nove artigos de diferentes países, como Brasil, Estados Unidos e Peru, percebe-se que as mulheres em cárcere são, majoritariamente, mulheres jovens, pretas ou pardas, com baixa escolaridade, além de terem o início da vida sexual ainda jovens, tornando-as mais suscetíveis a infecções sexualmente transmissíveis, como o papilomavírus humano (HPV), que é o principal responsável pelo CCU.
Resumo em outra língua: Primary Health Care (PHC) represents the first contact of the population with the Unified Health System (SUS) in Brazil, through strategies aimed at promoting and preserving individual and collective health. In this sense, primary care through SUS is a right for every person within Brazilian territory. However, when viewed from the perspective of incarcerated individuals, totaling 626,005 male inmates and 28,699 female inmates, it's evident that access to basic healthcare resources is limited or nonexistent for this population. Among the measures implemented by SUS, there are those neglected for the female incarcerated population, such as actions focused on cervical cancer screening (CCS), which target women aged 25 to 64 years who have had sexual intercourse, but not necessarily showing signs or symptoms of this neoplasm. Through cytopathological or Papanicolaou examinations, also called preventive examinations, the cervicovaginal smear is performed to detect neoplastic lesions at an early stage. Considering these points, the objective of this research is to better understand the reality of female inmates and comprehend the barriers that hinder these women's access to cervical cancer screening. The study also outlined the profile of this population to understand their healthcare access, particularly concerning the performance of the Pap smear test, with the aim of suggesting alternatives for CCS. This information was gathered through an integrative literature review, directed by the PRISMA methodology, involving searches in scientific databases using english keywords and their MeSH terms: prisoners, mass screening, and uterine cervical neoplasms. It's important to highlight that the study employed the PICo strategy to select these keywords. Thus, by analyzing nine articles from different countries such as Brazil, the United States, and Peru, it becomes evident that women in prison are predominantly young, black or mixed-race, with low levels of education. They also tend to start their sexual lives at a young age, making them more susceptible to sexually transmitted infections, such as human papillomavirus (HPV), which is the main contributor to cervical cancer.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/6282
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