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Campo Dublin CoreValorIdioma
dc.contributor.advisorVarejão, Filipe Giovaninipt_BR
dc.contributor.authorReis, Marcelle Junia Borges-
dc.date.accessioned2023-08-21T13:45:37Z-
dc.date.available2023-08-21T13:45:37Z-
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.citationREIS, Marcelle Junia Borges. Revisitando a Camada Porangaba, Permiano da Bacia do Paraná: camada guia ou associação de fácies? 2023. 62 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5833-
dc.description.abstractA Formação Teresina compõe a porção superior do Grupo Passa Dois, marcando conexões marinhas pontuais do Oceano Panthalassa na Bacia do Paraná durante o Permiano tardio. A unidade é marcada por sedimentação mista carbonático-siliciclástica e condições de alta salinidade e alcalinidade. Na porção superior desta unidade, aflora uma fina sucessão de brechas intercaladas com siltitos, arenitos e carbonatos, chamada de Camada Porangaba. Por ocorrer próxima ao contato com a Formação Pirambóia (Jurássico), esta sucessão é tida como marcador estratigráfico (camada guia). A Camada Porangaba foi originalmente interpretada como depósitos de planície de maré sujeita a retrabalhamento durante eventos episódicos de tempestade. Mais recentemente, interpretação alternativa liga a deposição desta camada com o impacto do meteoro de Araguainha. Durante a queda do meteoro, um tsunami teria varrido extensa área deste mar epicontinental raso e depositado debritos, além de ter originado extenso intervalo com deformações sin-sedimentares. No entanto, recentes investigações na região do Alto Estrutural de Anhembi, revelaram a existência de diversos níveis de brechas associados com estruturas de exsudação hidrotermal. Devido à natureza discordante do contato entre as unidades do Permiano e Jurássico é plausível que a sucessão não se trate de um único nível estratigráfico, mas sim uma associação de fácies com recorrência ao longo da porção superior da Formação Teresina. Dado o contexto exposto acima, o presente projeto de conclusão de curso visa estudar o intervalo superior da Formação Teresina na região do Alto de Anhembi, a fim de testar a hipótese de recorrência de uma associação de fácies produzida por distintos eventos de exsudação hidrotermal. Para tal, foram medidas seções colunares em campo e descritas e interpretadas as fácies e associações de fácies em locais nos quais aflora a Camada Porangaba, considerando as relações estratigráficas com intervalos associados à cones hidrotermais e o contato com a Formação Pirambóia. Os dados adquiridos mostram que as brechas e conglomerados característicos da Camada Porangaba ocorrem em um nível estratigráfico, correlacionável por dezenas a centenas de quilômetros e pode ser considerada uma camada guia. No entanto, esta camada que pode atingir até 3 m de espessura, ocorre de 2 a 20 m abaixo do contato com a Formação Pirambóia. A Camada Porangaba é aqui interpretada como um sismito desenvolvido acima do intervalo de diques clásticos e provavelmente relacionada com a reativação da Falha de Jacutinga no Permiano.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPaleontologia - Permianopt_BR
dc.subjectFácies - geologiapt_BR
dc.subjectEstratigrafiapt_BR
dc.subjectGeologia estratigráficapt_BR
dc.titleRevisitando a Camada Porangaba, Permiano da Bacia do Paraná : camada guia ou associação de fácies?pt_BR
dc.typeTCC-Graduaçãopt_BR
dc.contributor.refereeWarren, Lucas Veríssimopt_BR
dc.contributor.refereeRudnitzki, Isaac Danielpt_BR
dc.contributor.authorID18.1.1411pt_BR
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