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Título: Associação de níveis séricos de TSH com fatores de risco cardiovascular em mulheres na pós-menopausa.
Autor(es): Gouvea, Thiago Magalhães
Orientador(es): Vieira, Renata Adrielle Lima
Membros da banca: Vieira, Renata Adrielle Lima
Mauricio, Silvia Fernandes
Silva, Miriam Aparecida de Assis
Palavras-chave: Tireoide
Tireotropina
Doenças cardiovasculares
Climatério
Menopausa
Data do documento: 2023
Referência: GOUVEA, Thiago Magalhães. Associação de níveis séricos de TSH com fatores de risco cardiovascular em mulheres na pós-menopausa. 2023. 49 f. Monografia (Graduação em Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023.
Resumo: Várias alterações metabólicas ocorrem no climatério, em virtude das mudanças hormonais dinâmicas, inclusive alteração na função tireoidiana. Atualmente, estudos apontam que maiores níveis séricos de hormônio tireoestimulante (TSH), mesmo dentro do valor de referência bioquímica, estão relacionados a um aumento do risco de doenças cardiovasculares. No entanto, ainda são escassos os estudos sobre esta relação em mulheres brasileiras, especialmente na pós-menopausa. Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar a associação entre os níveis séricos TSH e marcadores de risco cardiovascular em mulheres na pós-menopausa. Para isto, foram selecionadas 319 mulheres, na faixa etária de 40 a 65 anos, residentes no município de Ouro Preto, MG. Foram realizadas entrevistas para coleta de dados sociodemográficos e comportamentais; avaliação clínica, antropométrica, composição corporal e bioquímica. Foi adotado como alteração nos níveis de TSH valores ≥ 2,5 μUI/mL. A partir desses dados foram calculados índice de massa corporal (IMC), relação cintura-quadril (RCQ) e cintura-estatura (RCE), bem como o índice de insulino-resistência (HOMA-IR). Regressão logística univariada foi usada para estimar a chance de desenvolvimento de alterações dos fatores de risco cardiovascular em relação às alterações nos níveis de TSH iguais ou superiores a 2,5 μUI/mL. Os fatores de risco associados estatisticamente a níveis de TSH ≥ 2,5 μUI/mL foram circunferência de cintura (CC), IMC, porcentagem de gordura corporal (%GC), RCE, triglicerídeos (TG), proteína C-reativa ultrassensível (PCR-US), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), insulina e HOMA-IR. Alterações nos níveis de TSH elevaram o risco de desenvolvimento de obesidade, hipertrigliceridemia, inflamação, hipertensão e resistência insulínica. A literatura científica aponta que medidas de controle da função tireoidiana, feitas de forma precoce durante o climatério, podem ser essenciais para reduzir a prevalência de eventos cardiovasculares. Dessa forma, foi verificada a associação entre concentrações séricas de TSH e fatores de risco cardiovascular. Assim, a otimização dos valores de referência para TSH pode ajudar na triagem das portadoras da hipotireoidismo subclínico, propiciando acompanhamento prévio e consequentemente diminuição do risco de doenças cardiovasculares em mulheres na pós-menopausa, visando o envelhecimento saudável da população feminina.
Resumo em outra língua: Several metabolic alterations occur in climacteric, due to dynamic hormonal changes, including changes in thyroid function. Currently, studies indicate that higher serum levels of thyroid-stimulating hormone (TSH), even within biochemical reference value, are related to an increased risk of cardiovascular diseases. However, studies on this relationship in Brazilian women are still limited, especially in postmenopausal women. Thus, the aim of this study was to investigate the association between serum TSH levels and cardiovascular risk markers in postmenopausal women. For this, 319 women were selected, aged between 40 and 65 years, residing in Ouro Preto, MG. Interviews were carried out to collect sociodemographic and behavioral data; clinical, anthropometric, body composition and biochemical evaluation. It was adopted as change in levels of TSH values ≥ 2.5 μUI/mL. From these data, body mass index (BMI), waist-to-hip ratio (WHR) and waist-to-height ratio (WHR) were calculated, as well as the insulin resistance index (HOMA-IR). Univariate logistic regression was used to estimate the chance of developing changes in cardiovascular risk factors in relation to changes in TSH levels equal to or greater than 2.5 μUI/mL. Risk factors statistically associated with TSH levels ≥ 2.5 μUI/mL were waist circumference (WC), BMI, body fat percentage (%BF), WHtR, triglycerides (TG), ultrasensitive C-reactive protein (CRP -US), systolic (SBP) and diastolic (DBP) blood pressure, insulin, and HOMA-IR. Changes in TSH levels increase the risk of developing obesity, hypertriglyceridemia, inflammation, hypertension and insulin resistance. The scientific literature points out that thyroid function control measures, taken early during the climacteric, may be essential to reduce the prevalence of cardiovascular events. Thus, the association between serum TSH concentrations and cardiovascular risk factors was verified. Thus, the optimization of TSH reference values can help in the screening of women with subclinical hypothyroidism, providing prior follow-up and consequently reducing the risk of cardiovascular diseases in postmenopausal women, considering the healthy aging of the female population.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5796
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