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Título: Geoquímica e geocronologia de pegmatitos : interpretação da gênese e origem dos fluidos a partir de microanálises de U-Pb e elementos traços em apatitas.
Autor(es): Souza, Lucas Kenni dos Santos
Orientador(es): Lana, Cristiano de Carvalho
Scholz, Ricardo Augusto Cipriano
Mazoz, Ariela Oliveira
Casagrande, Vitor Matheus Flores Dias
Membros da banca: Souza, Maria Eugênia Silva de
Melo, Gustavo Henrique Coelho de
Lana, Cristiano de Carvalho
Palavras-chave: Geocronologia
Geoquímica
Pegmatitos
Apatita
Data do documento: 2022
Referência: SOUZA, Lucas Kenni dos Santos. Geoquímica e geocronologia de pegmatitos: interpretação da gênese e origem dos fluidos a partir de microanálises de U-Pb e elementos traços em apatitas. 2022. 37 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.
Resumo: A apatita de formula geral (Ca5(PO4)3(F,Cl,OH)) designa tanto um mineral como um grupo pertencentes a classes dos fosfatos. Por ser um mineral acessório presente em um amplo número de rochas e acomodar em sua estrutura cristalina concentrações variáveis de elementos traços, torna se um mineral chave para o estudo de elementos traços e geocronologia das rochas hospedeiras. Através das análises em apatitas é possível entender a evolução e gênese de rochas pegmatíticas, onde os elementos traços contam a história da fonte e dos fluidos que as geraram. O Orógeno Araçuaí, corresponde a 65% da área do Orógeno Araçuaí Congo Ocidental, e está limitado a oeste e a norte pelo cráton do São Francisco, ao sul pela Faixa Ribeira e a leste pela margem continental brasileira. O Orógeno é marcado por uma história de intensa granitogênese, com início no fechamento da Bacia Macaúbas e seu fim nos eventos pós colisionais e do colapso do Orógeno, onde rochas graníticas, gnáissicas e granuliticas, são relacionadas a cinco supersuites, que correspondem às supersuites G1, G2, G3, G4 e G5 (Pedrosa et al. 2011). O objetivo desse estudo é compreender a origem dos fluidos que geram pegmatitos. A metodologia consistiu em revisão bibliográfica, analises de U-Pb e elementos traços em apatitas, foram selecionadas 6 amostras provenientes de pegmatitos da Província Pegmatítica Oriental do Brasil. As diferentes concentrações de elementos traços em apatitas pegmatíticas demonstram diferentes histórias de cristalização dessas rochas, onde apatitas ficam menos enriquecidas que outras em ETRs, seja por conta da baixa temperatura de cristalização ou mais enriquecidas em elementos pela colaboração química das rochas encaixantes ou enclaves máficos. As análises de U-Pb (LA-MC-ICP-MS) mostram que as apatitas possuem idades que variam entre 521.8 – 544.9 Ma, idades que sugerem que a cristalização se deu pelos líquidos tardios relacionados a granitogênese G3 e/ou G4 no Orógeno Araçuaí. O conjunto de dados de elementos traços utilizando Sr/Mn sugere um possível campo para plots de apatitas magnesianas oriundas de pegmatitos. Desta forma, evidencia se a importância dos estudos realizados para uma melhor compreensão da história dos fluídos e a evolução de rochas pegmatíticas.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4779
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