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Título: Avaliação da imunogenicidade através do sistema de cocultivo celular de cães vacinados com os imunobiológicos LBSap, KMP-11, Leishmune® e Leish-Tec®.
Autor(es): Vasques, Bárbara Vasconcelos
Orientador(es): Soares, Rodrigo Dian de Oliveira Aguiar
Paiva, Nívia Carolina Nogueira de
Membros da banca: Soares, Rodrigo Dian de Oliveira Aguiar
Costa, Guilherme de Paula
Costa, Ana Flávia Pereira
Palavras-chave: Leishmaniose Visceral
Vacinas
Imunogenicidade da vacina
Data do documento: 2022
Referência: VASQUES, Bárbara Vasconcelos. Avaliação da imunogenicidade através do sistema de cocultivo celular de cães vacinados com os imunobiológicos LBSap, KMP-11, Leishmune® e Leish-Tec®. 2022. 60 f. Monografia (Graduação em Farmácia) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.
Resumo: O comportamento emergente e reemergente da leishmaniose visceral tem se atribuído a fatores relacionados ao cão, principal reservatório doméstico do parasito e mantenedor da transmissão. Não há alternativas terapêuticas capazes de conduzir a cura parasitológica duradoura em cães infectados e consequentemente reverter o papel de reservatório no ciclo de transmissão. No Brasil, o controle da leishmaniose visceral tem como objetivo a redução dos casos de leishmaniose visceral humana e canina, no entanto, tais medidas não têm logrado êxito na diminuição da incidência da doença. Considerando o destaque de cães no contexto epidemiológico da leishmaniose visceral, a imunoprofilaxia canina surge como melhor alternativa para o controle da doença. Entretanto, até o momento, ainda não existem vacinas empregadas no âmbito do Programa de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral do Ministério da Saúde para fins de saúde pública, justificada pela escassez de estudos de Fase I, II e, principalmente, de Fase III que comprovem a inocuidade/toxicidade, imunogenicidade e eficácia. Para reverter este cenário, é de fundamental importância ampliar o espectro de metodologias voltadas à avaliação de ensaios vacinais de Fase I, II e III. Desta forma, o presente estudo avaliou de forma comparativa a imunogenicidade vacinal em cães vacinados com os diferentes imunobiológicos LBSap, Leishmune®, Leish-Tec® e KMP-11 em um ensaio clínico vacinal de Fase I e II. Para isso, foi feita uma análise comparativa da taxa e carga de infecção de macrófagos sozinhos ou cocultivados com linfócitos T autólogos (CD4+ e/ou CD8+) pelo parasito de L.infantum in vitro, no contexto do cocultivo de células do sangue periférico obtidas de cães após o processo de vacinação com os diferentes imunobiológicos. Foi observado que todos os imunobiológicos foram capazes de reduzir a carga parasitária e a frequência de macrófagos infectados, sejam esses sozinhos ou em sistema de cocultivo com linfócitos T autólogos. Sendo assim, o presente estudo favorece a análise de aspectos relacionados a imunogenicidade e proteção induzidos logo após o protocolo vacinal em cães, e auxilia a triagem de possíveis candidatos vacinais.
Resumo em outra língua: The emergent and re-emerging behavior of visceral leishmaniasis has been attributed to factors related to the dog, which is the main domestic reservoir of the parasite and maintainer of transmission. There are no therapeutic alternatives capable of leading to a lasting parasitological cure in infected dogs and, consequently, reversing the role of reservoir in the transmission cycle. In Brazil, the control of visceral leishmaniasis aims to reduce cases of human and canine visceral leishmaniasis, however, it has not been successful in reducing the incidence of the disease. Considering the importance of dogs in the epidemiological context of visceral leishmaniasis, canine immunoprophylaxis seems to be the best alternative for controlling the disease. However, there are still no vaccines used under the Ministry of Health's LV surveillance and control program for public health purposes, justified by the scarcity of Phase I, II and, mainly, Phase III studies that prove the innocuity/toxicity, immunogenicity and efficacy. To reverse this scenario, it is fundamental to expand the spectrum of methodologies aimed at evaluating Phase I, II and III vaccine trials. Thus, the present study comparatively evaluated the vaccine immunogenicity in dogs vaccinated with the different immunobiologicals LBSap, Leishmune®, Leish-Tec® and KMP-11 in a Phase I and II vaccine clinical trial. For this, a comparative analysis of the infection rate and load of macrophages alone or cocultured with autologous T lymphocytes (CD4+ and/or CD8+) by the L. infantum parasite in vitro was performed, in the context of coculture of cells of the peripheral blood obtained from dogs after the process of vaccination with different immunobiologicals. It was observed that all immunobiologicals were able to reduce the parasite load and the frequency of infected macrophages, either alone or in a coculture system with autologous T lymphocytes. Therefore, the present study favors the analysis of aspects related to immunogenicity and protection induced soon after the vaccination protocol in dogs, and helps the screening of possible vaccine candidates.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4627
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