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Título: Caracterização petrográfica e de química mineral do minério em níveis inferiores dos corpos Fonte Grande Sul e Serrotinho da Mina Cuiabá, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais.
Autor(es): Silva, Carolina Gontijo Bernardes
Orientador(es): Pinto, Suellen Olívia Cândida
Queiroga, Gláucia Nascimento
Membros da banca: Queiroga, Gláucia Nascimento
Tazava, Edison
Melo, Gustavo Henrique Coelho de
Fernandes, Raphael do Carmo
Palavras-chave: Sulfetos
Ouro - minas e mineração
Petrologia
Sedimentação e depósitos
Data do documento: 2022
Referência: SILVA, Carolina Gontijo Bernardes. Caracterização petrográfica e de química mineral do minério em níveis inferiores dos corpos Fonte Grande Sul e Serrotinho da Mina Cuiabá, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. 2022. 66 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica). Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.
Resumo: A Mina Cuiabá está localizada na região nordeste do Quadrilátero Ferrífero (QF), a sul do Cráton São Francisco. Na região afloram rochas pertencentes ao greenstone belt do Supergrupo Rio das Velhas, de idade arqueana, e uma associação de rochas máfico-ultramáficas vulcânicas, vulcânica-química- sedimentar e clástica-química-sedimentar. Os depósitos auríferos são estruturalmente controlados e associados aos halos de alteração hidrotermal e o minério está associado às formações ferríferas bandadas (BIF- Banded Iron Formation). Este trabalho de TCC realizou um estudo macro e microscópico e de química mineral de quatro amostras de formação ferrífera bandada do nível 21 da Mina Cuiabá - Fonte Grande Sul (FGS) e Serrotinho (SER). Trata-se de amostras bandadas, com bandas centimétricas leucocráticas compostas por quartzo, carbonato e clorita, com sericita subordinada; e bandas sulfetadas compostas, em ordem decrescente de abundância por pirita, pirrotita, arsenopirita, calcopirita e esfalerita. Texturalmente os sulfetos mostram hábito subédrico a euédrico, tendo inclusões frequentes dos próprios sulfetos e de alguns silicatos. As análises químicas realizadas via EDS demostraram grande homogeneidade na distribuição dos elementos principais dos sulfetos – Fe, S, Cu, As, Zn, mostrando que eles incorporaram elementos traços em sua estrutura cristalina. O mesmo padrão de comportamento já havia sido reportado no trabalho de Kresse et al. (2018). Esse trabalho demonstrou, inclusive, cinco gerações de pirita por meio da análise textural. Neste TCC identificamos que os cristais de pirita são límpidos e mais lisos, mas não conseguimos determinar à qual geração elas pertencem (se 2ª, 3ª, 4ª ou 5ª). Em Kresse et al. (2018) também há um detalhamento químico importante dos sulfetos, utilizando métodos distintos e mais robustos. Os autores trabalham com dados de Co e com a razão Co/Ni, especialmente útil para caracterizar piritas em rochas carbonáceas, que não é o caso deste TCC. Finalizando o trabalho, sugerimos aqui algumas hipóteses que podem ter levado à uma mudança qualitativa do minério da Mina Cuiabá, sempre tendo o cuidado de sugerir novos trabalhos com uma amostragem mais robusta e com análises petrográficas e microquímicas comparativas com os níveis superiores da mina. Assim, pode-se argumentar que os elementos traços incorporados na estrutura cristalina dos principais sulfetos, a presença de inclusões e/ou sobrecrescimentos de calcopirita e esfalerita e a presença de uma quantidade razoável de arsenopirita e/ou pirita rica em As podem explicar, em parte, os problemas geometalúrgicos.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4082
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