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Título: Jejum intermitente : estudo da resposta comportamental semelhante à depressão.
Autor(es): Portes, Mayra Aparecida dos Santos
Orientador(es): Ceron, Carla Speroni
Oliveira, Lisandra Brandino de
Membros da banca: Ceron, Carla Speroni
Oliveira, Lisandra Brandino de
Souza, Gabriela Guerra Leal de
Santos, Marcone Rodrigues da Silva e
Palavras-chave: Jejum
Depressão mental
Stress - Psicologia
Data do documento: 2021
Referência: PORTES, Mayra Aparecida dos Santos. Jejum intermitente: estudo da resposta comportamental semelhante à depressão. 2021. 36 f. Monografia (Graduação em Farmácia) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2021.
Resumo: Uma vez que a pratica do jejum intermitente está se tornando cada vez mais comum e o jejum pode gerar uma resposta estressora no organismo, podendo levar a alterações no estado de humor, como por exemplo, num resposta comportamental semelhante à depressão, investigar uma possível relação entre a prática de jejum intermitente e um quadro de depressão, doença que se caracteriza pela perda de produtividade e apatia, é de grande valia. Para tanto, foram utilizados ratos Wistar adultos separados em 2 grupos: controle e submetido ao jejum intermitente (2:1- 2 dias com alimento livre: 1 dia de jejum). O grupo privado passou por sucessivas (4, 8, 10 ou 12) privações de alimento com intervalo de 48 horas entre cada uma. 48 horas após a última privação, foi realizado o protocolo do teste do nado forçado,. O teste foi filmado (10 min), sendo avaliados os seguintes movimentos: natação, escalonamento, mergulho e imobilidade, assim como tempo de latência e frequência para cada movimento. Além do teste do nado forçado, foi realizado também o splash test nos animais que foram privados 10 e 12 vezes, sendo que 48h após a realização do teste do nado, estes animais tiveram seus dorsos borrifados com sacarose 10 por cento. Em seguida foram colocados em uma caixa de vidro, sendo filmados (6 min) para posterior análise do comportamento de autocuidado (grooming). Os resultados mostraram que os animais submetidos a 10 privações de alimento apresentaram, nos intervalos de 0 a 5; 2 a 7 e 0 a 10 min, aumento no tempo de escalada e diminuição do tempo de imobilidade; além de uma redução do nado no intervalo 2 a 7 min. Já os animais que passaram por 4, 8 ou 12 privações não apresentaram diferenças estatísticas em nenhum dos parâmetros analisados. Também não houve diferenças estatísticas nos tempos de latência e frequência em nenhum dos parâmetros analisados em nenhum dos grupos. Os animais privados 10 vezes apresentaram um menor tempo de latência para iniciar o autocuidado no splash test, quando comparados ao grupo controle, porém não foram observadas diferenças estatísticas na duração ou na frequência do autocuidado. Concluindo, os resultados obtidos sugerem que o jejum intermitente não apresenta um efeito depressogênico, porém outros estudos se fazem necessários para se confirmar, se o jejum intermitente apresentaria uma ação antidepressiva ou um possível efeito na atividade locomotora.
Resumo em outra língua: Since the practice of intermittent fasting is becoming increasingly common and fasting can generate a stressful response in the body, which can lead to changes in the mood, such as a behavioral response similar to depression, investigate a possible relationship between the practice of intermittent fasting and depression, a disease characterized by loss of productivity and apathy, it is of great value. For this purpose, adult Wistar rats were separated into 2 groups: control and submitted to intermittent fasting (2:1-2 days with free food: 1 day of fasting). The private group went through successive (4, 8, 10 or 12) food deprivations with an interval of 48 hours between each one. 48 hours after the last deprivation, the forced swim test protocol was performed. The test was filmed (10 min), and the following movements were evaluated: swimming, climbing, diving and immobility, as well as latency time and frequency for each movement. In addition to the forced swim test, the splash test was also performed on animals that were deprived 10 and 12 times, and 48 hours after the swim test, these animals had their backs sprayed with 10 percent of sucrose.Then they were placed in a glass box and filmed (6 min) for further analysis of self-care behavior (grooming). The results showed that the animals submitted to 10 food deprivations presented, in the intervals from 0 to 5; 2 to 7 and 0 to 10 min, increase in climbing time and decrease in immobility time; in addition to a reduction in swimming in the 2 to 7 min interval. The animals that went through 4, 8 or 12 deprivations did not show statistical differences in any of the analyzed parameters. There were also no statistical differences in latency times and frequency in any of the parameters analyzed in any of the groups. The animals deprived 10 and 12 times had a shorter latency time to start self-care in the splash test, when compared to the control group, but no statistical differences were observed in the duration or frequency of self-care. In conclusion, the results obtained suggest that intermittent fasting does not have a depressogenic effect, but further studies are needed to confirm whether intermittent fasting would present an antidepressant action or a possible effect on locomotor activity.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/3421
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