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dc.contributor.advisorGonçalves, Leonardo Eustáquio da Silvapt_BR
dc.contributor.advisorSilva, Márcio Antônio dapt_BR
dc.contributor.authorBenedito, Guilherme Soares Rodrigues-
dc.date.accessioned2020-09-03T00:07:16Z-
dc.date.available2020-09-03T00:07:16Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationBenedito, Guilherme Soares Rodrigues. Arcabouço litoestrutural do setor setentrional do Cinturão Mineiro. 2020. 104 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2658-
dc.description.abstractO Cinturão Mineiro (CM) representa um segmento de orógeno acrescionário Paleoproterozoico preservado na porção sul do Cráton São Francisco. Possui aproximadamente 180 km de extensão e 50 km de largura, é balizado a norte pelo Lineamento Jeceaba-Bom Sucesso (LJBS), de direção NE-SW, e a leste pelo Lineamento Congonhas-Itaverava (LCI), de direção NW-SE, os quais são entendidos como limites de terrenos geologicamente distintos. O CM é dotado de rochas que exibem amplo espectro temporal (2,47 a 2,09 Ga), é composto essencialmente por ortognaisses e sequências metavulcanossedimentares intrudidas por granitoides e registra condições metamórficas variando de xisto verde a anfibolito. Embora amplamente estudado sob o ponto de vista geocronológico e geoquímico, verifica-se uma carência de estudos, envolvendo, por exemplo, seu arcabouço estrutural, onde se expresse em detalhes a natureza do contato entre as diversas unidades que o constituem. O presente trabalho apresenta o arcabouço litoestrutural da porção setentrional do Cinturão Mineiro, delimitada pela metade norte das folhas geológicas de Entre Rios de Minas (SF.23-X-A-V) e Conselheiro Lafaiete (SF.23-X-A-VI). A partir da compilação e integração de mapas geológicos, obtidos através de trabalhos de graduação e pós-graduação, em conjunto com imagens SRTM, mapas geofísicos de aeromagnetometria, aerogamaespectrometria e índice máfico, pode-se delimitar a morfologia geral das principais unidades aflorantes na área de estudo. Confeccionou-se um mapa na escala 1:400.000 no qual foram delineadas as principais unidades regionais, aqui denominadas por Crosta Arqueana, Crosta Arqueana/Paleoproterozoica, Crosta Indiferenciada, Sequência Metavulcanossedimentar, Sequência Metassedimentar e Granitoides Paleoproterozoicos. Nesta mesma escala, foram subdivididos três domínios estruturais distintos, delimitados pelos lineamentos já citados e individualizados pelas tendências das foliações regionais e pelas respostas geofísicas. O primeiro domínio encontra-se a oeste do LJBS e compreende majoritariamente gnaisses arqueanos, o plano da foliação possui preferencialmente direção NE-SW com concentrações máximas próximas de 300/39. Também ocorrem enxames de diques de orientação preferencial NW-SE, observados através de aeromagnetometria. O segundo, constituído dominantemente por rochas metavulcanossedimentares e granitoides paleoproterozoicos, exibe suas foliações regionais concordantes com as direções preferenciais dos grandes lineamentos regionais. De tal forma que, a foliação apresenta atitude dominante de 140/50 nas proximidades do LJBS, enquanto sua concentração máxima adquire atitude igual a 215/85 nas regiões de influência do LCI. O último domínio está situado a leste do LCI e é composto principalmente por rochas gnáissicas arqueanas e paleoproterozoicas, cuja estruturação geral encontra-se na direção NW-SE, de modo que possui concentração máxima da foliação em 038/44 e lineações minerais em torno de 068/46. Além disso, outros dois mapas geológicos foram elaborados na escala 1:100.000, o que permitiu maior detalhamento das unidades próximas as cidades de Conselheiro Lafaiete e Itaverava. Por fim, os trabalhos de campo realizados permitiram compreender as relações estratigráficas e analisar indicadores cinemáticos, como dobras e porfiroclastos rotacionados classificados como componentes de movimentações sinistrais nos dois limites. Estas considerações refletem um transporte tectônico de SE para NW nas proximidades do LJBS, a passo que no LCI o transporte se deu de NE para SW. A região lança enormes desafios para sua compreensão estrutural, devido a distribuição heterogênea das informações. De modo que, ainda se faz necessário a realização de trabalhos adicionais a fim de se obter dados de maior detalhe.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectGeologia estruturalpt_BR
dc.subjectGeologia estratigráficapt_BR
dc.subjectGeocronologia - Paleoproterozóico - Siderianopt_BR
dc.subjectGeocronologia - Paleoproterozóico - Riacianopt_BR
dc.titleArcabouço litoestrutural do setor setentrional do Cinturão Mineiro.pt_BR
dc.typeTCC-Graduaçãopt_BR
dc.contributor.refereeLana, Cláudio Eduardopt_BR
dc.contributor.refereeMarinho, Marcelo de Souzapt_BR
dc.contributor.refereeGonçalves, Leonardo Eustáquio da Silvapt_BR
dc.contributor.authorID13.1.1315pt_BR
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