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dc.contributor.advisorCarraro, Júlia Cristina Cardosopt_BR
dc.contributor.authorSimião, Tatiany Cristina Lopes-
dc.date.accessioned2019-11-12T11:57:45Z-
dc.date.available2019-11-12T11:57:45Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationSIMIÃO, Tatiany Cristina Lopes. Fatores associados ao insucesso da perda de peso em pacientes em acompanhamento nutricional. 2019. 63 f. Monografia (Graduação em Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2134-
dc.description.abstractA obesidade é uma doença que vem atingindo proporções mundiais. A mudança no estilo de vida, o aumento do sedentarismo e o aumento do consumo de alimentos “fastfood” ou preparações mais rápidas, têm contribuído significativamente para o ganho de peso em toda população, de forma que a obesidade vem se tornando um problema de saúde pública, por ser um importante fator de risco para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). A adoção da restrição calórica é o método mais utilizado para a perda de peso, no entanto, o sucesso do acompanhamento nutricional na perda de peso e, especialmente, na manutenção do peso perdido, é geralmente baixo. No entanto, ainda se tem dúvidas se a composição em macronutrientes, a frequência de refeições por dia, e ingestão habitual muito baixa em calorias interferem neste sucesso. Dessa forma, este estudo teve como objetivo, avaliar os fatores associados ao não sucesso da restrição calórica sobre a perda de peso de indivíduos com excesso de peso em tratamento nutricional. Foi realizado um estudo transversal com 108 indivíduos com excesso de peso, que tiveram acompanhamento nutricional em média de dois e seis meses,. Foram obtidos dados de ingestão alimentar (habitual e após a intervenção), antropométricos (peso e altura, para o cálculo de Índice de Massa Corporal (IMC), e perímetro da cintura (PC)), clínicos (presença auto-referidas de doenças metabólicas e realização de cirurgias prévias) e de estilo de vida (prática de atividade física, uso de medicamentos, ingestão de bebida alcoólica e hábito de fumar). Os indivíduos foram categorizados quanto ao sucesso na perda de peso (perda ≥ 1 kg/mês de atendimento e insucesso na perda de peso ≤ 1 kg/mês) Os indivíduos avaliados apresentaram mediana de idade de 25 anos (20-57), mediana de IMC de 30,27 kg/m² (24-53,8), sendo predominante do sexo feminino (80,6%). Os indivíduos com obesidade representaram 55,04% e com sobrepeso 44,9%. Após a intervenção, 31,4% dos indivíduos avaliados foram classificados com sucesso no tratamento nutricional. Houve diminuição na ingestão calórica e lipídica após o tratamento, bem como no IMC. O uso de medicamentos e o sexo feminino se associaram negativamente com o sucesso na perda de peso. O ∆PC foi positivamente correlacionado com a ingestão de lipídeos do após a intervenção. Não houve resultado de diferença na perda de peso entre indivíduos que consumiam habitualmente muito abaixo da taxa metabólica basal ou do gasto energético total, nem entre aqueles que aderiram mais ou menos ao plano alimentar. Em conclusão, Apenas o gênero, uso de medicamentos e ingestão de lipídios estiveram associados ao sucesso no tratamento nutricional para perda de peso. No entanto, percebe-se a necessidade de uma abordagem mais ampla e multidisciplinar no tratamento nutricional, visto que a doença e todos os fatores que a cercam são complexos e com poucos resultados positivos.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsopen accesspt_BR
dc.rights.uriAn error occurred getting the license - uri.*
dc.subjectObesidadept_BR
dc.subjectDieta de baixa caloriapt_BR
dc.subjectEmagrecimentopt_BR
dc.titleFatores associados ao insucesso da perda de peso em pacientes em acompanhamento nutricional.pt_BR
dc.typeTCC-Graduaçãopt_BR
dc.contributor.refereeAmaral, Joana Ferreira dopt_BR
dc.contributor.refereeRibeiro, Silvana Mara Luz Turbinopt_BR
dc.contributor.refereeCarraro, Júlia Cristina Cardosopt_BR
dc.description.abstractenObesity is a disease that has been reaching global proportions. Lifestyle changes, increasing sedentarism, and the growing consumption of fast food, have significantly contributed to the weight gain of the population. Obesity has become an issue of public health because it has been considered an important risk factor for chronic non communicable diseases (CNCD). A diet based on the restriction of calories is the most adopted method to treat obesity, however, the success of monitoring nutrients for the purposes of weight loss, and specially weight maintenance, is usually low. Nevertheless, it is still uncertain if the macronutrient composition, the frequency of meals per day, and the usual low-calorie intake interfere with the success of the treatment. Thus, this study aims to evaluate the factors associated with the non-success of caloric restriction on the weight loss of overweight individuals in nutritional treatment. A cross-sectional study was conducted with 108 overweight individuals, who had nutritional follow-up on the average of two and three months, Data were obtained from food intake (before and after the intervention), anthropometric numbers (weight and height, for calculation of Body Mass Index (BMI), and waist circumference (WC)), clinical information (self-reported presence of metabolic diseases and previous surgeries), and lifestyle information (physical activity, use of medication, alcohol consumption and smoking habits). Subjects were categorized for success in weight loss (loss ≥ 1 kg/month of follow-up, and failure to lose weight ≤ 1 kg/month). The average age was 25 years old (20-57), BMI was 30.27 kg/m² (24-53.8), and the gender was predominantly female (80.6%). The individuals with obesity represented 55.04% and the overweight individuals 44.9%. After the follow-up, 31.4% of the evaluated individuals were successfully classified in the nutritional treatment. There was a decrease in the caloric and lipid intake after the intervention, as well as, in BMI. The use of medication and the female sex were negatively associated with success in weight loss. The ΔWC was positively correlated to lipid intake after the intervention. There was no difference in weight loss among individuals who consumed much below basal metabolic rate or total energy expenditure, nor among those who adhered more or less to the food plan. In conclusion, only sex, use of medication, and lipid intake were associated with success in the nutritional treatment for weight loss. There is a need for a broader and multidisciplinary approach in nutritional treatment, since the disease and all the factors that surround it are complex,with few positive results.pt_BR
dc.contributor.authorID15.2.7047pt_BR
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