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Título: Terapia hormonal na endometriose.
Autor(es): Sá, Fernanda Silva Rodrigues de
Orientador(es): Serra, Carla Penido
Membros da banca: Guimarães, Andrea Grabe
Nascimento, Renata Cristina Rezende Macedo do
Serra, Carla Penido
Palavras-chave: Endometriose
Hormonoterapia
Mulher - saúde
Data do documento: 2019
Referência: SÁ, Fernanda Silva Rodrigues de. Terapia hormonal na endometriose. 2019.70 f . Monografia (Graduação em Farmácia) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2019.
Resumo: A endometriose é uma doença que acomete milhões de mulheres em todo o mundo. Uma das hipóteses mais bem aceitas e difundidas é a hipótese da menstruação retrógrada, na qual o sangue por um mecanismo de fluxo, consegue alcançar a cavidade peritoneal, formando focos de endométrio ectópicos, ou seja, fora da cavidade uterina. Terapias farmacológicas e não farmacológicas foram elaboradas no sentido de melhorar a qualidade de vida das portadoras. Como terapias não farmacológicas podem ser citadas: alimentação adequada, atividade física moderada, terapias integrativas e a terapia cirúrgica. Como terapia farmacológica, tem-se o uso de fitoterápicos, a terapia farmacológica não hormonal e a terapia farmacológica hormonal, foco dessa monografia. O objetivo desta monografia foi encontrar e descrever as terapias hormonais disponíveis para o uso clínico no tratamento da Endometriose. Como metodologia, foram aplicados critérios de inclusão, exclusão e cruzamento de termos Dentro da terapia hormonal na endometriose foram encontradas o uso de contraceptivos orais combinados, progestinas, agonistas e antagonistas do hormônio liberador de gonadotrofina e terapia “add-back”. Dentre as terapias hormonais apresentadas, as que se mostraram como melhor custo benefício em relação a duração do tratamento, eficácia, tolerabilidade e manejo dos efeitos adversos devido as formas farmacêuticas disponíveis foram as progestinas. Quanto aos análogos do GnRH, apresentam a limitação do seu uso por seis meses devido aos efeitos adversos apresentados. Para os agonistas de GnRH, uma forma de contornar os efeitos adversos seria o uso em associação com medicamentos hormonais de baixa dosagem, denominado terapia “add-back”, com o objetivo de prolongar o tratamento. O contraceptivo oral combinado também apresenta um bom perfil de segurança, maior tempo de tratamento, porém a sua eficácia está mais relacionada ao tratamento da dismenorreia primária. Como perspectivas futuras tem-se estudos relacionando o uso de moduladores seletivos dos receptores de progesterona e estrogênio para o tratamento da endometriose, além do uso dos inibidores de aromatase. Há estudos tentando buscar novos biomarcadores para diagnóstico precoce e menos invasivo da endometriose. Como conclusão, o presente estudo mostra que as progestinas mostraram ter melhor benefício dentre as terapias disponíveis.
Resumo em outra língua: Endometriosis is a disease that affects millions of women around the world. One of the most widely accepted and widespread hypotheses is the hypothesis of retrograde menstruation, in which blood through a flow mechanism can reach the peritoneal cavity, forming ectopic endometrial foci, that is, outside the uterine cavity. Pharmacological and non-pharmacological therapies were elaborated in order to improve the quality of life. As non-pharmacological therapies can be cited: adequate diet, moderate physical activity, integrative therapies and surgical therapy. Pharmacotherapeutic therapy includes the use of phytotherapics, non-hormonal pharmacological therapy and hormonal pharmacological therapy, the focus of this monograph. The objective of this monograph was to find and describe the hormonal therapies available for clinical use in the treatment of Endometriosis. As a methodology, inclusion, exclusion and cross-referencing criteria were used. In combination with hormone therapy in endometriosis, the use of combined oral contraceptives, progestins, agonists and antagonists of gonadotropin releasing hormone and add-back therapy were found. Among the hormonal therapies presented, the most cost-effective treatment duration, efficacy, tolerability, and management of adverse effects due to the available dosage forms were the progestins. As for the analogues of GnRH, they present the limitation of their use for six months due to the adverse effects presented. For GnRH agonists, one way to bypass adverse effects would be to use in combination with low-dose hormonal drugs, called "add-back" therapy, in order to prolong treatment. The combined oral contraceptive also has a good safety profile, longer treatment time, but its efficacy is more related to the treatment of primary dysmenorrhea. As future perspectives, studies have been carried out relating the use of selective modulators of progesterone and estrogen receptors for the treatment of endometriosis, in addition to the use of aromatase inhibitors. There are also studies trying to find new biomarkers for early and less invasive diagnosis of endometriosis. In conclusion, the present study shows that progestins were shown to have a better benefit-risk among available therapies
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/1852
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